24
maio

Nova modalidade de Assalto em Santa Cruz


Bandidos  se passavam por entregadores de flores

 

 

 

 

Aconteceu, no início da tarde de terça-feira, por volta das 12h e 30 min. uma tentativa de assalto a uma empresária, aqui da cidade.

 

O detalhe que chamou mais a atenção foi de como a tentativa de assalto ocorreu, onde os assaltantes se passavam por entregadores de flores.

 

Segundo uma das vítimas, a empresária Cléa Jacir da Silva (que reside na rua José Alves da Silva, no bairro Cruz alta), a mesma estava almoçando na sua residencia, quando a campainha tocou. Uma de suas funcionárias foi atender e falou que era alguem que estava a fazer uma entrega.

 

Seu esposo, Jeronimo Alves da Silva, foi ver do que se tratava e abriu o portão, então um dos assaltantes falou que era de uma floricultura e veio entregar um buquê de  flores e um cartão. Segundo Cléa, seu esposo olhou o nome que estava escrito no cartão e disse que não havia nenhuma pessoa com esse nome. Então o assaltante pediu para olhar a bolsa executiva que estava consigo e, em seguida, sacou uma arma, anunciando o assalto.

 

 

Bolsa executiva, que era usada para esconder a arma usada no assalto.

 

Seu esposo reagiu e segurou a arma do bandido, que o empurrou para dentro da residencia: “Meu marido conseguiu, com o pé, fechar o portão. Então os dois ficaram atracados aqui na garagem”, afirmou. Em seguida, seu esposo conseguir dar uma gravata no pescoço assaltante, onde o mesmo bandido, segundo a vítima, começou a ficar sem forças.

 

A partir daí, o bandido começou a gritar por outro que estava do lado de fora: “A gente até então não sabia que eram dois assaltantes”, destacou. Seu esposo então, pediu para que Cléa ligasse para a polícia. Nesse momento o outro assaltante chegou para tentar socorrer o seu comparsa: “Ele gritava para o outro assaltante do lado de fora dizendo assim: “arromba a porta, que ele já está me vencendo”. O que estava do lado de fora, deu diversas porradas no portão, tanto que as placas voaram para dentro do jardim”, afirmou.

 

O assaltante que estava do lado de fora ameçou matar o esposo de Cléa, então o outro assaltante, já dominado, afirmava que, se o deixasse sair, eles iriam embora: “eles entraram em um carro, como se nada tivesse acontecido. O que chamava a atenção é que eles eram bonitos, bem vestidos, educados e em hipotese alguma eles levantavam qualquer suspeita de que eram bandidos”, destacou Cléa.

 

Do assalto restaram a bolsa executiva, parte do buquê de flores, o cartão e o susto tomado pelo casal.

 

Depois as vítimas foram a floricultura e constataram que os bandidos tinham ido lá comprar um buque, mas que seria para a namorada de um deles: “Eles alegaram na floricultura que o buquê de rosas seria para a namorada de um deles e que iam resolver isso hoje”, afirmou.

 

A policia foi acionada e tomaram as providencias, realizando rondas na tentativa de capturar os bandidos. Cléa deixa um alerta para a população: “Os bandidos não tem mais somente uma forma de chegar e abordar para assaltar. Quem é que recebe um buquê de flores e não abre a porta? Não tem como levantar suspeitas. Eu quero deixar a par toda a população de Santa Cruz porque, com certeza, eles não vão parar por aqui”, finalizou.

 

 

Cartão, usado em conjunto com o buquê de rosas, para despistar a real atitude dos assaltantes.

 

 

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