18
outubro

Eleições 2018 – Toinho do Pará não tem candidato definido para governo do estado  


Fotos: Janielson Santos.

Em participação no programa Rádio Debate, nessa quarta-feira (18), o vereador situacionista Toinho do Pará (PSB) pontuou que ainda não definiu um nome para apoiar ao governo do estado, nas próximas eleições. Mesmo integrando o partido do atual gestor estadual, Paulo Câmara (PSB), Toinho assegura que isso vai depender da conjuntura ‘municipal’.

O vereador disse acreditar que Diogo Moraes (PSB) e Edson Vieira (PSDB) estarão com o mesmo candidato.

“Acredito em unidade do grupo no município. Tem muito falatório mas, na prática, existe nada”,disse em relação ao suposto afastamento entre os dois.

O quadro para 2018 ainda está indefinido em Pernambuco. Em Santa Cruz, enquanto Diogo Moraes defende e exalta os feitos de Câmara, Edson tem afirmado, sempre que possível, que seguirá caminhos do deputado federal, Bruno Araújo (PSDB).

Recentemente, o prefeito também recebeu Fernando Bezerra Coelho (PMDB), em confraternização, em sua residência, com outros aliados.

A maioria dos vereadores evita firmar uma posição em relação ao governo. Durante entrevista recente ao Blog do Ney Lima, Dr. Nanau (PSDB) disse que era momento de cautela. Na tribuna, Júnior Gomes (PSB) foi contundente assegurando que estará “onde a Frente Popular estiver”.

Dívida de R$ 50 milhões?

Questionado sobre a suposta dívida deixada pelo seu governo (2008 – 2012), ele disse estar consciente e de cabeça erguida. Em junho de 2013, uma auditoria realizada na gestão Edson Vieira apontou uma dívida herdada que ultrapassava os R$ 50 milhões.

“Tudo isso, a gente sabe como é a vida pública. Assumir de quem é correligionário é de uma maneira, quando assumi de um adversário é diferente”, diz e complementa “Muitas vezes, não é só uma pessoa, é uma gestão que já tenta… ele nem olha, nem analisa direito, e já joga no ar, infelizmente”.

À época, foram apuradas deficiências e irregularidades em execuções de convênios e em processos licitatórios, falta de documentos, execução de obras sem laudos técnicos, como também o cancelamento de empenhos que deveriam ser pagos a prestadores de serviço.

Toinho argumenta que tem conseguido aprovação de suas contas e diz ter deixado emendas adiantadas para o prefeito Edson Vieira.

Por fim, o ex-prefeito disse não lembrar quanto era a dívida do município, quando recebeu a prefeitura de José Augusto Maia. À época, não houve auditoria.

Confira o programa Rádio Debate completo:

 

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