“Vou ficar com o grupo de Santa Cruz do Capibaribe”, afirma Afrânio Marques sobre sua posição política para as eleições

Foto: Elivaldo Araújo (arquivo).

Em entrevista concedida no programa Rádio Debate desta terça-feira (29), o vereador Afrânio Marques (PDT) pôs fim à indefinição de seu posicionamento político em manter, ou não, o seu apoio a Paulo Rubem (PDT).

Em diversas entrevistas, Afrânio relatou que manteria seu apoio a Paulo quando este ainda era postulado como candidato a reeleição para deputado federal, mas depois que o mesmo se tornou vice na chapa candidata de Armando Monteiro (PTB) ao governo estadual, o assunto silenciou, causando um clima de indefinição quanto à situação política do vereador.

A definição

Durante a entrevista, Afrânio citou que conversou com pessoas que o apoiam há quatro eleições, com o prefeito Edson Vieira (PSDB) e com o próprio Paulo Rubem sobre o assunto, mas que a conjuntura local pesou na sua decisão.

“Por conta da questão local, nessa questão a federal, vou ficar com o grupo de Santa Cruz do Capibaribe. Vou apoiar Eduardo (Campos), Paulo Câmara… Vou apoiar o senador de nosso grupo, Fernando Bezerra Coelho e os candidatos Diogo Moraes e Bruno Araújo”, frisou.

A recusa

Afrânio citou que seu silêncio se deu por conta das conversações que ainda estavam em andamento com todos os lados envolvidos nessa definição, mas afirmou que Paulo Rubem lhe fez um pedido, que foi recusado pelo vereador.

“A ideia, não tem como correr, era colocar um comitê independente no município, mas ai fica difícil, pois quem iria para esse comitê?! Afrânio iria se fosse esse comitê (independente), mas que, optei por não porque quem iria seriam os seguidores de Oposição. Aí fica complicada essa situação”, frisou.

A relação política com Paulo Rubem de agora em diante

Afrânio citou que, o momento político atual, o obrigaria a ter esse corte de relações, mas não em caráter definitivo.

O vereador citou que dará continuidade com as emendas destinadas pelo deputado, optando por preservar suas alianças no município e que, pós eleições, as relações com o político pedetista poderiam ser retomadas.