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Reintegração de posse

Começaram as demolições em áreas públicas do loteamento Gavião II

 

Casas em área invadida no Loteamento Gavião II ccomeçaram a ser demolidas. Fotos: Fernando Lagosta e Thonny Hill.

 

Na manhã desta quarta-feira (20), foram iniciadas as demolições de casas no loteamento Gavião II, nas proximidades do Bairro Neco Aragão.

 

A área onde foram iniciados os trabalhos de reintegração de posse fica nas proximidades do Riacho Tapera.

 

Com uso de máquinas, diversas casas que estavam em fase de construção foram demolidas. Também foram usadas máquinas para remover os escombros.

 

Além da demolição, materiais que seriam usados nas edificações também foram retirados.

 

Ainda segundo as informações, as pessoas que já estavam residindo na área invadida têm um prazo de até 15 dias para desocupar o local, já que essas casas serão também demolidas.

 

Segundo os moradores, a prefeitura não enviou qualquer notificação para que a área fosse desocupada.

 

Moradores que estão morando nas residências tem 15 dias para desocupação.

 

“Não houve sequer uma justificação pra gente, não houve notificação, não houve nada vindo por parte da prefeitura. Eles vieram e, simplesmente, derrubaram tudo”, destacou Lucimário, que relatou também que todo o material que estava sendo usado nas edificações foi levado pela prefeitura, sem que eles pudessem recuperar.

 

Valdecy fala o que será proposto para a prefeitura.

Procurada, a assessoria de imprensa da prefeitura rebateu as afirmações dos moradores, afirmado que eles foram notificados e que as demolições estão sendo realizadas conforme decisão judicial do Ministério Público, que decidiu pela reintegração de posse da área.

 

Nesse momento, vários invasores estão na prefeitura para reivindicar ao prefeito uma solução para o caso.

 

Segundo Valdecy José de Oliveira Filho, um dos líderes e morador da área invadida, há o reconhecimento que as ocupações são irregulares e o que será cobrado da prefeitura um projeto de habitação. Caso não consigam o atendimento dessa reivindicação, eles irão propor para que o prefeito venda as áreas invadidas, para serem pagas em pequenas parcelas.

 

“Queremos apenas uma solução para o nosso problema. Nós mesmos queremos fazer o projeto de habitação caso não tenha qualquer iniciativa da prefeitura”, afirmou Valdecy. Segundo ele, cerca de 200 famílias (a maioria carentes) estariam na área invadida.

 

Moradores da área invadida aguardam em frente a prefeitura.

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