Pois meus amigos, estas últimas semanas têm sido “movimentadíssimas” na política local e não pretendo ser o dono da verdade, mas tentarei esclarecer alguns pontos que ainda estão confusos. Trazer mais informações para que os leitores possam tirar suas conclusões sobre a decisão de Zé Augusto, a coligação PP/PROS e a escolha do futuro deputado federal do grupo taboquinha.
A Decisão de não se candidatar à reeleição de deputado federal
O PP e o PROS foram para coligação do PSB (todos lembram o episódio em que a executiva nacional tirou o partido de Zé Augusto aqui no estado). Desta forma, fora da sua coligação de origem e com a necessidade em conseguir algo em torno de 90 mil votos, se inviabilizou.
Outro agravante: Todos os votos que porventura Zé Augusto obtivesse como candidato à reeleição federal, seriam computados na coligação dos socialistas e isto soaria como uma traição ao povo que o elegeu e a Armando Monteiro, com quem o deputado sempre esteve alinhado politicamente.
A Decisão de não se candidatar à reeleição de deputado estadual
Ainda que houvesse uma grande chance de ser eleito como deputado estadual, Zé Augusto sabia que isto iria criar um grande problema dentro do grupo, que já conta com dois candidatos a estadual, Ernesto Maia e Toinho do Pará.
Por isto a decisão de não concorrer, nem ele nem o filho Tallys (para nenhum dos cargos de federal ou estadual) e apoiar os candidatos do grupo em prol da união.
Direito de se Candidatar
O deputado federal José Augusto Maia afirmou, durante a coletiva, que teria o direito de se candidatar, mesmo que o partido não lhe tivesse registrado ou lhe tivesse negado a vaga. Leia a Instrução do ministro Dias Toffoli (Tribunal Superior Eleitoral), referente a este quesito, para as eleições deste ano de 2014:
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Art. 23. Na hipótese de o partido político ou a coligação não requerer o registro de seus candidatos, estes poderão fazê-lo no prazo máximo de 48 horas (dois dias) seguintes à publicação da lista dos candidatos, pelo Tribunal Eleitoral competente para receber e processar os pedidos de registro, apresentando o formulário Requerimento de Registro de Candidatura Individual (RRCI), na forma prevista no artigo anterior, com as informações e documentos previstos nos arts. 26 e 27, desta resolução (Lei n° 9.504/97, art. 11, § 4º).
Porque a Chapinha PP/PROS só para Estadual
Esta é a principal jogada política em questão. Eduardo da Fonte, após se unir ao grupo de Paulo Câmara, traindo a dobradinha dos partidos no âmbito nacional (estão alinhados com o projeto do PT para reeleição da presidente Dilma), sabia que se Zé Augusto fosse candidato a federal, numa chapinha PP/PROS, teria grandes chances de ser reeleito, dificultando a eleição de um segundo nome no PP, para federal. Também iria contrariar a vontade dos grandões, que não aceitam a forte atuação e o incansável trabalho executado por Zé Augusto, que lhe deram notoriedade e liderança, em Brasília, já no primeiro mandato.
Assim sendo, sabedor de que Zé Augusto não trairia Armando Monteiro, Da Fonte veio com aquela conversa mole, de que o partido não iria negar a condição de candidato a ele, fosse qual fosse a escolha, federal ou estadual.
A indicação do Federal
Recentemente, em nota a imprensa, o deputado anunciou que estava em contato permanente com o senador e candidato ao governo do estado, Armando Monteiro e que iria procurar conversar com os vereadores e candidatos à estadual do grupo, no sentido de buscar um nome que fosse consenso, no Polo das Confecções.
Afirmou, também, que o único pedido feito por Armando é de que o nome escolhido estivesse alinhado com o projeto da majoritária e que fosse observado o entendimento, acima de qualquer interesse pessoal.
Rasgam a Constituição por interesse pessoal
Para encerrar, é preciso dizer aos “analistas políticos de plantão”: Segundo a nossa Constituição, uma pessoa só pode ser considerada culpada, após julgamento, esgotada todas as instâncias. Até onde sei, não existe condenação final, na última instância, contra José Augusto Maia, portanto, deixem de se venderem por migalhas, para atender interesses de uma meia dúzia inescrupulosa, que não mede esforço para destruir.
Zé Augusto, quer queiram ou não, é o responsável pela sobre vida da nossa economia, ao puxar a frente e construir junto com o povo o Moda Center a contragosto dos que hoje estão no poder. Foi tão grande o impacto que, aqueles mesmos que eram contra, são os que se dizem defender os menos abastados, construindo o Calçadão, mas com o dobro dos recursos gastos nos quatro primeiros módulos do parque. Por diferença de centavos, em denúncia não comprovada na compra de tomadas, a construção do Moda Center ficou paralisada por um ano.
Pensem nisto: “De minha parte, traíra só na ponta de um anzol”. Até a próxima.
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