07
julho

Pesquisa da CDL Santa Cruz revela mudanças nos negócios e aceleração online entre atacadistas


A CDL Santa Cruz em Santa Cruz do Capibaribe divulgou na quarta-feira (06) a pesquisa de mercado que investiga transformações causadas pela pandemia no comércio atacadista de roupas dos dois principais centros de compras da cidade: Calçadão Miguel Arraes e Moda Center.

Atenta aos movimentos comerciais causados pela pandemia do Covid-19 nos anos de 2020 e 2021, quando todo o comércio fechou e os desdobramentos já em 2022, a CDL Santa Cruz buscou investigar como as empresas da região estavam lidando com as transformações nas vendas, quais transformações poderiam ser vistas já de imediato e como as ferramentas digitais e as vendas pela internet estavam sendo agregadas por quem fabrica e vende moda na cidade.

Faziam parte dos objetivos da pesquisa o mapeamento da cena em transformação com adesão abrupta dos meios digitais para as vendas, bem como observar dificuldades e gargalos deste setor nas vendas online, e também criar espaços propositivos para soluções coletivas e direcionamento de políticas públicas que visem a emancipação digital de comerciantes e lojistas na cidade.

A pesquisa foi realizada entre os períodos do último trimestre de 2021 e primeiro trimestre de 2022, mantendo uma equipe treinada sob orientação da pesquisadora Sandra Roberta – socióloga pela Unicamp – que durante as incursões em campo manteve direcionamento metodológico e acompanhamento dos dados pesquisados.

Este período escolhido para aplicação da pesquisa formata um cenário de crescimento nas vendas justificado pelas feiras de alta temporada (verão e final de ano) e onde a movimentação nos centros de compras aumenta bastante.

3 insights prévios que a pesquisa revelou

1 – Visão realista do perfil de empreendedores que atuam no mercado atacadista, destacando a participação feminina no trabalho com as marcas e mantendo a presença de maioria representativa envolvida na gestão dos negócios.

As mulheres são maioria do público atuante e somam 56%, contra 44% dos homens.

2 – Também é possível observar as mudanças no uso dos espaços destes empreendimentos, tendo as entregas das mercadorias pautado respostas diversas como resultado das vendas online, muitas vezes deixando os pontos de vendas físicos em segundo plano, com destaque para a movimentação nos estacionamentos, onde são feitas entregas e despachos de mercadorias em excursões e transportadoras.

3 – Outro ponto muito relevante na evidência dos dados em comparação com pesquisa da CDL Santa Cruz de 2017 revela que a presença digital das empresas no polo praticamente dobrou num intervalo de 5 anos, nos dias atuais, acelerados pelas necessidades causadas durante a Pandemia do Covid 19.

Em 2017, apenas 43% vendiam seus produtos também nas plataformas digitais. Agora, os números saltaram para 83%.

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