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José Augusto Maia paga pelas trapalhadas do passado

 

O deputado federal José Augusto Maia (PTB) tem sofrido pela falta de credibilidade. Até mesmo em casos de doença, como a crise hipertensiva sofrida em 22 de março, José Augusto é visto com desconfiança.

 

Foi assim em abril de 2008, quando após sofrer um acidente de carro no trecho conhecido como “Serra das Russas”, na BR-232, em Pernambuco, o então prefeito teria sofrido um princípio de infarto.

 

A desconfiança também pairou no dia das eleições de 2010 quando, detido por acusação de compra de votos, passou mal e precisou ser socorrido para o hospital da cidade.

 

Desta vez não foi diferente. A confirmação de presença do deputado na sessão ocorrida no dia em que teria passado mal alimenta a ideia de quem defende que o atual episódio seja mesmo uma farsa.

 

De qualquer forma, é preciso conhecer o funcionamento da Câmara dos Deputados para entender que é comum a confirmação de presença, mesmo quando o deputado não permanece na sessão durante todo o dia. Entretanto, isso não prova que o deputado não tenha de fato passado mal.

 

Mas a desconfiança de “metade” da população de Santa Cruz do Capibaribe baseia-se nas trapalhadas promovidas por José Augusto ao longo do tempo. Vale lembrar o episódio pós-eleição de 2000, em que se forjou um atentado a bala. Mais tarde, foi revelado que o suposto atentado não teria passado de uma farsa, e que os tiros que atingiram o carro de José Augusto foram disparados pelo seu assessor particular, Renato Junior.

 

Dos problemas cardíacos do deputado não se deve duvidar. É preciso responsabilidade por parte das pessoas antes de falar sobre casos de doença. Mas a incredulidade de boa parte da população, essa se justifica pelas desastrosas estratégias de comoção promovidas pelo próprio José Augusto Maia ao longo de sua história.

 

Ney Lima

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