28
fevereiro

Mesmo sem a folia nas ruas, Bezerros mantém viva tradição do Papangu


Mesmo diante da ausência dos festejos de rua e das restrições geradas pela pandemia da Covid-19, o município de Bezerros, no Agreste pernambucano, mantém viva a tradição do Papangu que, além de símbolo da cidade, representa a riqueza cultural de um povo forte, guerreiro e acolhedor. São mais de 100 anos festejando a magia dos mascarados, a beleza das fantasias e a irreverência do frevo no pé.

Ao longo do período carnavalesco, entre os dias 25 de fevereiro e 02 de março de 2022, a Secretaria de Cultura e Turismo está promovendo algumas ações de valorização da figura do papangu, tanto através de produções audiovisuais quanto de ações de campo como uma singela decoração na Praça Duque de Caxias, no centro, e a distribuição do “Angu Solidário” em algumas comunidades carentes da cidade. O papangu sempre presente em cada iniciativa.

Também está ocorrendo uma força-tarefa junto à Secretaria de Saúde para que todos os protocolos de segurança sanitária sejam seguidos, inclusive com campanha educativa na feira livre, apoio na vacinação infantil (com distribuição de máscaras personalizadas do papangu) e barreiras sanitárias na cidade e no Distrito da Serra Negra, principal ponto turístico do município, que recebe dezenas de visitantes durante o ano inteiro.

São mais de 300 profissionais, dos mais diversos setores da administração municipal, envolvidos nas ações e determinados a vivenciar, junto com nossa população, o período carnavalesco com muita alegria, descontração, solidariedade e principalmente esperança de que, em breve, estaremos nas ruas festejando nosso tradicional Carnaval do Papangu.

Nas redes sociais oficiais do município, estão sendo feitas postagens com a identidade visual peculiar do papangu. Uma forma de aproximar os internautas, gerando saudade e boas lembranças das histórias de carnaval dos foliões. Pequenos vídeos contam um pouco da tradição e riqueza da cultura bezerrense, principalmente sobre o anfitrião dos festejos: o papangu.

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