Em assembleia, professores não concordam com proposta de reajuste apresentada pela prefeitura
Em assembleia realizada na manhã desta quinta-feira (25), professores da rede municipal de ensino discutiram sobre a nova proposta de reajuste salarial, apresentada pela prefeitura.
Inicialmente, foi proposto um reajuste de 4%, mas que não foi aceito pela categoria, que exigia o dobro do percentual.
De acordo com o ofício enviado pela prefeitura para o sindicato da categoria (Sinduprom), uma nova proposta foi apresentada onde, de acordo o documento, seriam dados os 8%, aplicando-se 4% já a partir de maio, com retroativo a janeiro, ficando os demais a serem aplicados a partir de setembro, com retroativo a 1º de agosto, além da incorporação das aulas excedentes.
Contraproposta paralela foi apresentada
Após duas horas de discussões entre os 150 professores que lotaram o plenário da Câmara de Vereadores (local da assembleia), a proposta da prefeitura não foi aceita, onde será levada uma contraproposta paralela aprovada em votação da maioria, de acordo com a professora Luciene Cordeiro, diretora do Sinduprom.
“A contraproposta é a seguinte: o prefeito paga os 8%, sendo agora os 4% em maio, retroagindo a janeiro e com a reincorporação das aulas excedentes de todos os professores. Os outros 4% seriam pagos em agosto, retroagindo a janeiro”, enfatizou a professora.
De acordo com o vereador Afrânio Marques (PDT), que acompanhou e falou na assembleia, as negociações entre o sindicato e a prefeitura avançaram e que a contraproposta aprovada pelo voto da maioria dos professores foi sensata.
“O que foi dito aqui é que a prefeitura está aberta para toda e qualquer negociação e esperamos que essa questão salarial seja resolvida em breve”, enfatizou o vereador.