23
novembro

Esvaziando o depósito do mal – Por Claudionor Bezerra


“Pelo que, despojando-vos de toda sorte de imundícia e de acúmulo de maldade, recebei com mansidão a palavra em vós implantada, a qual é poderosa para salvar as vossas almas” (Tg.1.21, Almeida Revisada)

Claudionor Bezerra é Bacharel em Teologia e Especialista em Teologia e o Pensamento Religioso; pastor evangélico congregacional; Contador Especialista em Controladoria atuando como Analista Fiscal na COMPESA e Professor no curso de Ciências Contábeis na Faculdade de Ciências Humanas de Olinda (FACHO). Consultor e sócio na BEZERRA & ASSOCIADOS ASSESSORIA CONTÁBIL.  Casado com Mônica Vilazaro e pai de Miguel Vilazaro Bezerra.

Uma coisa é certa: somos pecadores por natureza. Nossa inclinação é para o mal. O próprio Jesus testemunhou que a perversidade que praticamos tem origem no nosso coração (Mt.15.19). Esse processo de corrupção natural se agrava a medida que caminhamos nesse mundo mal. Nosso coração se transformou em um depósito que vai acrescentando a maldade aprendida com aquela que está em nós. Maldade acumulada! É isso que Tiago está falando no versículo acima.

Inconscientemente (ou não!) abrigamos a maldade praticada contra nós ou contra o próximo! É preciso estancar esse processo do mal! Só o Evangelho pode promover essa transformação. Somos chamados a receber “com mansidão a palavra em nós implantada”! Isso significa que dentro do nosso ser se estabelecerá um conflito entre a “maldade acumulada” e o “bem do Evangelho”! O moralismo das religiões, das sociedades fraternas e outras não passa da superfície e gera para a hipocrisia.

O Evangelho “revira” o nosso “ser” e vai lá fundo na maldade enraizada em nossa alma! Por isso que a confrontação do Evangelho é dolorosa, mas é para o nosso bem, para nos fazer autênticos na vida! Mas não será algo fácil! As vezes resistiremos! Outras vezes faremos guerra contra o nosso próprio “eu”! Mas a graça vai prevalecendo contra nós! Vai nos libertando de nós mesmos. Seguirá, poderosa, nos salvando do nosso próprio coração. O que se exige de nós não é o esforço de mudar a nós mesmos.

O que se espera é que “acolhamos” em nosso ser a Palavra ouvida. Procedendo assim seremos transformados de glória em glória, sem o esforço hipócrita de “parecer ser” o que não somos. Mas, ao mesmo tempo, nos enxergando como realmente somos, cheios de maldade acumulada, mas cujo depósito perverso está sendo esvaziado pelo Evangelho da Graça em nós implantado.

Claudionor Bezerra

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