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Polêmica

Critério para nomeação de gestores de escolas foi o apadrinhamento político, denuncia Oposição

 

Dr. Rodrigo, em posse de cópia da representação entregue no Ministério Público

Na manhã desta terça-feira (29), o advogado da Bancada de Oposição, Dr. Rodrigo José Aragão, entregou no Ministério Público uma representação contra o governo Edson Vieira (PSDB), sobre a nomeação de gestores de escolas da rede municipal, feita em seu governo.

 

Segundo o documento, de cinco páginas e assinado por todos os sete vereadores da bancada, o prefeito teria nomeado seus gestores de escolas em desacordo com a lei 1885/2010, que afirma que a eleição de tais gestores deveriam ser escolhidos, mediante eleição direta pela comunidade escolar, composta por professores, pais e alunos.

 

Dr. Hodir Guerra, checando o conteúdo da representação.

Segundo o promotor Dr. Hodir Guerra, que recebeu o documento, a bancada de oposição deverá informar como ocorreu o processo de eleições dos gestores de escolas, nos anos de 2011 e 2012, para que o prefeito Edson Vieira possa ser oficiado para que preste os devidos esclarecimentos sobre a representação.

 

“A Lei Municipal, que trata da representação, é a Lei 1885/2010. Em verdade ela trata da Eleição Direta para diretores das escolas municipais pela comunidade escolar. A ideia do ofício, dirigido aos representantes é, justamente, para eles esclarecerem para mim quem é essa comunidade escolar, ou seja: quem foram os eleitores das eleições de 2011 e 2012 para que a gente possa tratar da mesma maneira como ocorreu nas eleições passadas, com a eleição de 2013”, destacou.

 

“Representação não prospera porque lei não é regulamentada. A oposição está sendo hipócrita”, afirma Afrânio

 

Afrânio Marques.

 

Em entrevista concedida ao blog, o vereador situacionista Afrânio Marques (PDT) comentou sobre o caso.

 

Para ele, a bancada de oposição está “sendo hipócrita” em colocar tal representação, já que ela era contrária à implantação da lei na época em que ela foi apresentada, projeto esse, segundo ele, de sua autoria e de Dimas Dantas (PP), quando vereador.

 

“A representação não prospera, porque o que regulamentava era a lei, mas eles nunca foram favoráveis em votá-la. Nunca houve eleição em anos anteriores, porque nunca houve regulamentação dessa lei”, especificou o vereador, que afirmou também que havia uma indicação de eleição direta dos gestores, mas sem especificar critérios como tempo de cargo por exemplo.

 

Primeira página do documento (clique para ampliar)

 

Terceira página do documento (clique para ampliar)

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