Matéria atualizada às 10h
Na madrugada desta quinta-feira (29), por volta das 4h30, a polícia registrou mais um homicídio em Santa Cruz do Capibaribe.
De acordo com as primeiras informações, um jovem de 22 anos identificado por Hugo Henrique Ferreira da Silva, que residia na Rua José Francelino Aragão Filho (Bairro Centro), foi morto a tiros nas proximidades do centro comercial Mart Moda.
A vítima, que estava com um amigo em uma moto quando teriam sofrido abordagem dos possíveis assaltantes. Hugo teria tentado correr no momento do crime, sendo atingido por dois tiros, sendo um na nuca e outro nas costas, falecendo no local.
A polícia recebeu denúncias anônimas de que havia um corpo de um jovem baleado próximo a aquele centro comercial e, ao chegar ao local, confirmou a veracidade do fato, onde foi feito o levantamento cadavérico.
De acordo com familiares, que estão abalados com o crime, ele estava com um amigo bebendo em um bar e não chegou em sua casa no horário de costume.
Uma câmera de segurança foi avistada próximo ao local e espera-se que imagens possivelmente captadas possam ajudar a polícia nas investigações.
Com este, sobe para 29 o número de homicídios registrados este ano em Santa Cruz do Capibaribe.
Acontece a partir das 20h desta quinta-feira (29), audiência pública na Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Capibaribe, para cobrar melhorias no atendimento prestado pela rede bancária do município. O evento é aberto ao público.
A solicitação foi feita pelos vereadores Vânio Vieira (PSDB) e Klemerson Pipoca (PMN), que buscam sanar problemas enfrentados pela maioria dos usuários das agências bancárias do município, como a demora nas filas e a qualidade do atendimento prestado.
Serão temas de discussão a redução do tempo de espera nas filas; melhoria na receptividade aos clientes (como oferta de sanitários, maior quantidade de assentos e disponibilidade de água para beber) e autenticação e devolução das senhas, mostrando o horário de entrada e saída da agência pelo cliente.
Uma multidão compareceu ao cortejo durante o sepultamento do corpo do piloto, campeão de Motocross, Júlio César, 44 anos, morto na tarde da última terça-feira (27), vítima de um acidente enquanto operava um trator.
O cortejo saiu do Cabana Club até o cemitério São Judas Tadeu, em Santa Cruz do Capibaribe.
Uma unidade do Corpo de Bombeiros foi utilizada na homenagem.
Amigos, familiares, fãs e pilotos de vários estados brasileiros estiveram na cidade para o último Adeus ao ídolo.
Confira as imagens:
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Participaram da cobertura sobre a morte do piloto Júlio César: Ney Lima, Elivaldo Araújo, Thonny Hill e Monicky Araújo.
Os pilotos de motocross Ray Arruda, Joseilton Júnior – o Juninho e Breno Henrique Arruda, participantes da Equipe Santa Cruz, da qual Júlio Cesar fazia parte, falaram na rádio Polo Fm, sobre o companheirismo do piloto morto.
Juninho, de 13 anos, lembrou dos conselhos do amigo, que era também um mestre prestativo “fui para muitas corridas com ele. Já fui campeão do Brasileiro com ele”, contou emocionado.
Por sua vez, Ray Arruda, 18 anos, falou da importância de Júlio Cesar para o esporte, da ajuda que dava aos pilotos mais novos e da bondade dele com todos. “Tive como espelho para começar [a correr] Júlio Cesar e Bruno [Arruda] (…) Ele [Júlio Cesar] era uma pessoa muito boa, muito querida, por onde chegava fazia amigos. A nova geração tem que seguir o exemplo dele. No reconhecimento da pista ele sempre estava lá, ajudava a gente, dava toques de como fazer para ir melhor naquela pista. Ele conhecia todas as pistas”, relembrou.
Já Breno Henrique lembrou da vontade que Júlio Cesar tinha de competir, apesar das dificuldades e do exemplo de pessoa que era o piloto e companheiro de equipe.
“Apesar de cansado, sem estrutura, ele nunca desistia. E como pessoa era ainda melhor. Nunca se acovardou. Eu perdi o meu campeão, o meu tudo pra mim que era o meu irmão. E agora a gente perdeu outro campeão. O que tenho a dizer para a família é que se pegue com Deus. É um momento difícil, todos estão sofrendo muito a dor da partida dele”, reconfortou Breno.
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Informações da Assessoria.
Daniel Moura, piloto paraibano e amigo de longa data de Júlio César, falou com carinho sobre o piloto pernambucano e ícone do motocross.
De acordo com Moura, as maiores virtudes de Júlio Cesar eram a garra e a coragem. “Se andasse igual a ele, perdia pra ele. Para ganhar de Júlio tinha que andar mais que ele, se fosse igual perdia”, disse relembrando as diversas vezes que competiram juntos, as vezes que ganhou do piloto santa-cruzense e das inúmeras vezes que perdeu para Júlio Cesar. “Ganhei dele, mas perdi inúmeras vezes, ele era muito bom”, ressaltou.
O piloto disse ainda que espera que a vida do amigo sirva de legado para o município, para que mais jovens pratiquem esportes. “Que ele sirva de legado para Santa cruz do Capibaribe. Júlio Cesar deu a vida ao motocross! Ele era muito querido…”, observou Daniel Moura.
Uma delegação de pilotos da Paraíba está presente no velório de Júlio Cesar, enviados pela Federação Paraibana de Motocross.
Antônio Carlos, o Carira Cross, um dos maiores nomes de Norte e Nordeste em narração de motocross, esteve hoje (28), na Polo Fm, falando sobre a sua longa amizade com Júlio Cesar, que conheceu na Bahia e foi convidado por ele para narrar uma competição que estava realizando em Santa Cruz do Capibarbe.
Carira falou com carinho sobre o amigo. “A alegria de Júlio Cesar se chegasse em primeiro era a mesma se chegasse por ultimo”, ressaltou, enfatizando que o piloto era um nome conhecido nacionalmente. “Júlio César era conhecido nacionalmente, chegou a ser vice-campeão uma categoria onde o melhor era multicampeão e competia lado a lado com ele. Foi um vice que era o próprio campeão”, disse.
O narrador falou ainda sobre a pouca estrutura com que Júlio Cesar participava das corridas de motocross, enfatizando que se o piloto tivesse uma estrutura melhor teria sido um campeão nacional. E com todos os títulos que ganhou com sua garra e coragem era reconhecido em todos os lugares por onde o motocross passava.
“Chego em lugares e o pessoal pede para ligar para ele. As pessoas pediam isso. Ele colocava uma camisa da Rota do Mar, o seu stand arrumadinho e fica quieto no seu canto. Fazia o marketing dele nas pistas”, lembrou com carinho.
Carira relembrou ainda quando o piloto foi de carro para uma competição em Santa Catarina, com a moto desmontada no porta malas do seu carro de passeio. E questionou “imagine se ele fosse de avião?”.
O narrador falou ainda que pilotos campeões como Rodrigo Lama e Andinho disseram que estavam tristes com a partida de Júlio César, a quem respeitavam e consideravam um dos maiores pilotos de motocross e que o amigo elevou o nome da cidade natal no esporte.
“Os pilotos quando falam em motocross, falam em Santa Cruz do Capibaribe. O nome lá fora está mais alto que falar no polo comercial”, disse.
Carira falou ainda das vitórias de Júlio César após a morte do seu pai, José Bonifácio, das homenagens e da ligação do piloto com o pai. E informou que fará uma homenagem para o amigo morto nos dias 21 e 22 de dezembro, em Santa Cruz do Capibaribe, quando participará do Santa Cruz Radical.
Na tarde desta quarta-feira (28), faltando pouco menos de duas horas para o fim do velório do piloto Júlio Cesar, que está sendo realizado no Cabana Clube, alguns números já podem ser mostrados.
Neste exato momento, de acordo com a Guarda Municipal, mais de 14 mil pessoas já passaram pelo clube e prestaram suas últimas homenagens ao piloto desde a chegada do corpo, ocorrido por volta das 22h30 desta terça (27).
O tempo médio gasto por cada pessoa cronometrado pela nossa equipe, entre a entrada e saída do clube é, em média, de cinco minutos.
Cada pessoa fica, em média, de 10 a 15 segundos próximo ao corpo prestando suas homenagens, cuja tampa do caixão ainda está aberta.
Entre olhar uma parte exposta dos aproximadamente três mil troféus ganhos por Julio Cesar ao longo de mais de 30 anos de carreira e apresentações, o tempo médio gasto por cada pessoa é de dois minutos.
Um dos momentos de maior comoção foi quando a moto, usada pelo piloto nas últimas competições, foi ligada por amigos e familiares, cujo barulho da aceleração foi aplaudido por todos que estavam dentro do clube.
Os irmãos e pilotos paulistas de Motocross Anderson e Gustavo Amaral, estiveram na Polo Fm, na manhã desta quarta-feira (28) para falar sobre o pilo Júlio Cesar e prestar homenagem ao amigo.
Anderson Amara, de 17 anos, falou sobre o seu convívio com Júlio Cesar, lembrando as brincadeiras e ensinamento do piloto que considerava um mestre. “Júlio era um ídolo, grande companheiro, amigo de todos, brincalhão. Quando chegava fazia amizade fácil”, lembrou Anderson.
Por sua vez, Gustavo, de 23 anos, falou que não conhecia o homem Júlio Cesar, mas o piloto, que admirava e considerava um grande companheiro e amigo de todos.
Nesta quarta-feira (28), em frente ao cemitério São Judas Tadeu, vários pilotos e equipes, vindas de Santa Cruz do Capibaribe e também de outros estados do país estão preparando uma grande homenagem ao piloto Júlio Cesar.
O piloto morreu nesta terça-feira (27) em decorrência de um grave acidente na zona rural do distrito de São Domingos, Brejo da Madre de Deus.
De acordo com organizadores, a chegada do corpo ao cemitério será marcada por grandes homenagens, onde está sendo montada uma grande estrutura semelhante ao que acontece nos bastidores de uma corrida de motocross.
Mecânicos, chefes de equipes, pilotos, motos de várias cilindradas e categorias estão sendo alinhadas em várias barracas na via pública em frente ao cemitério.
O velório, que está acontecendo neste momento no Cabana Clube, será finalizado às 15h, onde será iniciado um grande cortejo pelas ruas.
Ainda na parte das homenagens, foi relatado por alguns integrantes de equipes que o Carira Cross, que já narrou inúmeras vitórias do campeão não só em Santa Cruz do Capibaribe, mas em diversas provas em todo o país, fará também a sua última narração em despedida ao piloto.
“Vai ser algo emocionante e que ficará marcado para sempre no esporte santa-cruzense”, relatou um dos pilotos.
Um detalhe curioso chamou a atenção de familiares a amigos do piloto Júlio César.
Na noite anterior a morte do esportista (segunda-feira, 26), algumas fotos foram feitas em companhia de amigos.
O detalhe é que em todas as fotos o flexo da luz florescente do teto da barraca irradiava apenas na cabeça de Júlio César, mesmo quando as fotos foram feitas em outras posições.
As imagens foram cedidas ao Blog do Ney Lima pelo filho do piloto, Matheus Xavier, que afirmou que o pai (Júlio) não costumava pedir para tirar fotos, mas nessa noite as fotos foram solicitadas por ele.
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A morte do piloto de motocross, Júlio César, na manhã de ontem, na zona rural do município de Brejo da Madre de Deus, Agreste do Estado, foi lamentada pelo deputado Diogo Moraes (PSB), na tribuna da Casa Joaquim Nabuco.
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O ‘Diabo Loiro’ e ‘Casco de Navio’, como era conhecido pelos fãs e praticantes do esporte, foi vítima de um acidente com uma máquina retroescavadeira, que tombou sobre o atleta numa estrada próximo a Olho D’Água do Púcaro. Júlio César foi 13 vezes campeão pernambucano nas categorias Mx1, Mx3 e Mx4; e vice-campeão brasileiro na categoria Mx4, em 2011. “Foi um atleta admirado e respeitado”, observou o parlamentar, acrescentando que o piloto candidatou-se a vereador por duas vezes, sem obter êxito.
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“Sempre defendeu o esporte como alternativa para tirar as crianças das ruas”, lembrou. Atualmente, Júlio César prestava serviço à Prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe.
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Publicado no Diário Oficial do Estado (D.O.E.) em 28/08/2013.
Matheus Xavier, um dos 11 filhos do piloto Júlio Cesar, falou sobre a rotina do pai e de como ele, como filho, lidava com a fronteira estreita entre a vida e a morte causada pelas competições realizadas piloto, ao longo dos últimos 24 anos.
Matheus chegou a relatar que recebeu a notícia da morte do pai de um de seus amigos e não acreditou, onde iniciou uma série de ligações para familiares e para o próprio pai, mas não obteve resposta, fiando ainda mais preocupado.
Já sabendo que o pai tinha falecido, Matheus foi ao local do acidente, ocorrido em um local de difícil acesso na Serra da Coruja (zona rural de Brejo da Madre de Deus), mas “que a ficha não teria caído quando viu o corpo” do seu pai, ali naquele local.
“Ele vivia no perigo quando corria no motocross e nestes 24 anos nunca aconteceu nada e, com uma retroescavadeira, foi acontecer isso, Todo mundo está em choque”, destacou.
Matheus falou também sobre o prestígio conseguido pelo pai. “Ele era admirado por vários todos os corredores e ser filho dele é um motivo de orgulho”.
Na entrevista concedida na edição especial do programa Cidade Notícias, veiculado pela Polo FM, o santa-cruzense Zovinho das Tintas, falou sobre seu pesar em ter recebido a notícia da morte do piloto, ocorrida ontem (28).
Zovinho foi um dos principais parceiros Júlio Cesar, inclusive durante muitas das várias viagens realizada por ele na busca de títulos nacionais.
“O Júlio, no Motocross, foi tudo para nós, tudo. A história de Júlio é até difícil para nós falarmos. Tenho um filho que foi aluno dele e está ai o Douglas para carregar esta bandeira onde pudermos. Foi uma semente que ele plantou, treinou, ajudou, mostrou como eram as dificuldades, a maneira de como se deve entrar em uma pista e de aprender a perder para ser um campeão. Ele mostrou tudo isso a nós e andamos muito o Brasil com ele, mostrou tudo como poderia ser e não esperávamos que o final fosse dessa forma com ele”, afirmou Zovinho.
Um dos companheiros de corrida, o piloto Iran Melo relatou a sua emoção ao falar do último encontro com Júlio Cesar e com outros familiares do piloto, a quem chamou de “irmão” e “professor”, já que o mesmo teria o ensinado os segredos de competir no motocross.
Iran relatou que os dois tiveram seu último encontro na segunda-feira (26) e um fato que o chamou a atenção foi uma atitude diferente tomada pelo piloto.
“Ele nunca foi de fazer isso, me chamou, chamou Matheus e os outros irmãos dele e estava, tipo, se despedindo. Tiramos algumas fotos e todas as luzes eram nele. A gente trocava de posição e as luzes das fotos eram todas nele. Isso é uma perda muito grande e isso foi uma coisa como se ele estivesse se despedindo. Ele falou de tudo o que a gente foi”, relatou Iran.