06
outubro

Radar Político: “Campanha esquenta, vamos perguntar?” – Por Neydson Ferreira


Diferente da timidez da estreia ou do primeiro jogo, a campanha eleitoral em Santa Cruz do Capibaribe começou como se fosse o último dia. Uma final de campeonato. Um verdadeiro Fla x Flu. E nessa política ao avesso, ficam alguns questionamentos na cabeça do eleitor: Qual a situação da terceira via? Como podemos explicar uma campanha levantada às pressas aparecer como favorita, empolgar tanto e ser o principal destaque da cidade? E a força do bloco azul de situação, está tudo azul mesmo?

O TEMPO NÃO PARA, CURTO E “GROSSO”:

Porque Fla x Flu? A cada dia as coisas se encaixam no cenário político local. O eleitor é exigente, mas ainda está apegado as questões culturais. Dois blocos claramente se destacam e neste campeonato, o América será coadjuvante. Seu jogador é insosso e vazio, talvez tenha começado errado, pois o esporte aqui é futebol, não tem vaga para trampolim.

Terceira via com Allan: Mais uma vez tentam emplacar uma terceira via na terra da sulanca. O candidato Allan Carneiro, jovem empresário e com boa oratória, se colocou como diferente, mas ficou evidente que é mais do mesmo e com as velhas práticas políticas. Prometeu não usar o Moda Center como trampolim político e está aí como candidato. Arregimentou empresários, militantes da velha política, promete o que não sabe onde encaixar, confunde o público com o privado e vai sucumbindo na opinião popular.

Edson, digo, Dida: O azul que costumava dominar ou dividir as preferências do eleitorado ainda não disse a que veio. Grandes eventos? Sim, mas não há brilho suficiente para empolgar nem o candidato. Dida está sempre com o aspecto abatido, inseguro. Um vice-prefeito que não consegue discutir a administração pública municipal. O azul tem grande potencial, tem a força da máquina pública (o que não deveria ter, alô justiça eleitoral), está apostando no poder de seu marketing e na sua megaestrutura. Vamos esperar Dida sorrir e torcer para que reflita em seu apaixonado eleitorado e este, vista o azul.

Fabio, o filho: Devem ter pensado, e agora? Seria justo manter uma candidatura por 4 anos, discutir Santa Cruz do Capibaribe, planejar, exalar amor pelo município e sair de cena? O que fazer com as pessoas que sonhavam junto com ele por uma Santa Cruz melhor e agora se deparam sem ele? Pois bem, a esperança não morreu. Ela vive no coração de cada um que representa o vermelho e isso, vem sendo demonstrado nas ruas, no início desta campanha. Tradicional bloco partidário local, os taboquinhas trazem um candidato “parido” de um lindo sonho. Fábio é um empreendedor bem sucedido, um pai exemplar, um administrador e traz na sua bagagem um gigante exemplo de honestidade e homem público. Fábio teve um professor que sobreviveu ao dilúvio chamado política e amou Santa Cruz até seu último suspiro e que deixou um legado muito presente em seu filho. Fábio Aragão tem vida própria, mas carrega um sonho que continua vivo. O grupo taboquinha entendeu isso. Fernando vive e a esperança se renovou com seu filho.

O vencedor: Num clássico como um Fla x Flu ninguém se arrisca a afirmar quem vence. No campo de futebol, diferente do campo da política, pode dar empate. No cenário político tem que haver um vencedor, e nesta disputa, torço para que o povo vença e Santa Cruz volte a respirar.

 

As opiniões aqui expressas, são de total responsabilidade do seu idealizador.

2 Comentários

  1. carlos ribeiro disse:

    Só faltou o Dr. dizer que horas vai ser a diplomação de Fábio. Isso é um artigo sobre campanha ou propaganda eleitoral?

  2. Alvanir disse:

    Bem imparcial sua visão!

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