29
setembro

Fernando Bezerra visita Santa Cruz e fala em ‘Frente de oposição’ ao governo estadual


Senador fala em diálogo com Armando, Mendoncinha e Bruno Araújo

Imagens do evento desta sexta-feira: Edson Arruda.

Em meio às celebrações, em virtude das festividades pelos padroeiros locais, Santa Cruz do Capibaribe foi visitada nesta sexta-feira (29), pelo senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB). Eleito em 2014, tendo uma contribuição de 18.771 votos no município, ele se coloca como pré-candidato ao governo do estado, fazendo sérias críticas ao atual gestor, Paulo Câmara (PSB), com quem dividiu palanque 3 anos atrás.

Fernando Bezerra foi recebido na casa do prefeito Edson Vieira (PSDB). O gestor municipal costuma receber amigos, políticos e imprensa na data festiva.  Atendendo a um convite do prefeito, FBC diz ter tido, com essa passagem, a oportunidade de encontrar amigos do meio político e empresarial, bem como obter informações e sugestões para seu trabalho em Brasília.

Em entrevista coletiva, FBC não poupou críticas a Paulo Câmara, afirma que mudou de partido para formar uma ‘frente ampla que possibilite uma alternativa para 2018’ e falou sobre os trabalhos na capital federal.

O repórter Janielson Santos acompanhou o evento e também participou da coletiva.  Confira os principais pontos abordados:

Situação política e economia

Sobre o momento atual em Brasília, o senador divide em dois fatores: econômico e político.  Em relação ao primeiro, pondera que, mesmo de forma ‘tímida’, o país volta a dar sinais de melhoras e acrescenta que “O Brasil em 2018 vai tá mais esperanço”.

Já em relação à política, ele reconhece o momento conturbado, sobretudo pelos processos de investigações contra partidos e agentes. FBC ressalta que “é preciso passar o Brasil a limpo, definir novas regras para transparecia e enxugamento dos partidos”. Ele acredita que algumas modificações, como fim das coligações e cláusula de barreira contribuem para das ‘bons passos’, na reforma política.

Mudança de partido e pré-candidatura ao governo de Pernambuco 

Imagem: Janielson Santos (Arquivo).

Fernando Bezerra assegura que o ingresso aos quadros do PMDB se deu após uma proposta à executiva nacional: ‘que o partido possa liderar uma frente política ampla, oferecendo uma alternativa ao governo do estado’.

Ele diz reconhecer as dificuldades estruturais, mas critica Paulo Câmara dizendo que ele poderia fazer mais. “Pernambuco poderia ter se saído melhor, tanto em políticas sociais, como na economia”, fala.

Armando Monteiro, Mendonça Filho, Bruno Araújo e cia

O senador garante que uma possível candidatura não é um projeto pessoal. Diz que por onde passa, ‘encontra um sentimento de mudança’ e reconhece que para viabilizar uma Frente ampla de oposição, é necessário dialogar com outras forças políticas.

“É evidente que temos que dialogar com outra forças políticas. Como por exemplo o senador Armando Monteiro, com o ministro Mendonça Filho, com o ministro Bruno Araújo, o ministro Raul Jungmann, com todos aqueles que se situam numa posição de discutir, de analisar…”

“Houve erros políticos desde a formação inicial do governo”

Indagado se Paulo Câmara errou mais na área administrativa ou política, Fernando Bezerra responde.

“O grande erro é na política. Erros administrativos podem ser pontuados, apontados e com certeza muito debatidos. Mas, aqueles que se derem ao cuidado de fazer uma análise desse quase 3 anos, vai perceber que houve equívocos políticos, desde a formação inicial do governo”.

O senador afirma ainda que tentou ajudar e contribuir, mas teria faltado oportunidade e questiona uma suposta tentativa de reaproximação do PSB (partido de Paulo Câmara) com o PT, quando as siglas estiveram em caminhos totalmente opostos, até pouco tempo, citando o impeachment da ex-presidente Dilma.

Olho no Agreste

Por fim, FBC garante que tem trabalhado com o empenho de enviar recursos federais para as regiões agreste e sertão do estado, principalmente, para obras na área hídrica. Segundo ele, o estado tenta ‘esconder’ verba federal em obras como Adutora do Agreste.

“Ela só existe por causa dos recursos do governo federal. Uma obra que vem sendo priorizada, como tantas outras, na área”, diz.

Confira a entrevista, na íntegra, no link a seguir.

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