27
julho

Coluna Fiquei Sabendo – Com Janielson Santos


Meu amigo tinha razão

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Um dos principais (se não o primeiro) argumentos usado pelo poder público municipal de Santa Cruz do Capibaribe, para a reforma administrativa realizada no fim de 2016, concretizada no início deste ano, foi a possibilidade de reduzir despesas com pessoal. Afinal, uma organização em secretarias, com fusões de pastas e acúmulo de funções, deveria fazer bem ao município.

Esse reordenamento com as novas colocações dos secretários, secretários executivos e diretores, foi publicado no FIQUEI SABENDO de dezembro passado, com diversos nomes, inclusive. (E causou um reboliço…)

É frase constante nos corredores governista (e fora dele) que o segundo ‘mandato Vieira’ começou de forma lenta. Principalmente, se fizermos uma comparação com o primeiro, ou até mesmo (pra ser justo) com relação ao mesmo período de 2013.

O contexto de crise (tão repetitivo) é praxe. Serve de resposta (ou desculpa, a depender de quem responde) para quase tudo.

No entanto, a admissível ‘macha lenta’ não se deve, ao menos, a um fator: Investimento em pessoal. Mesmo com a dita reforma administrativa, chama atenção a despesa na folha de pagamento. FIQUEI SABENDO que aumentou.

Se no primeiro quadrimestre de 2016, os números, nesse quesito, se aproximava de R$ 75 milhões, em 2017 chega a quase R$ 80,6 mi (oitenta milhões e seiscentos mil reais), não ultrapassando a porcentagem de limite máximo permitido pela lei de responsabilidade fiscal, por que a arrecadação municipal também cresceu quase 30%, durante esse início de 2017.

A discussão se o valor é muito, pouco ou suficiente para fazer a máquina funcionar a contento,  fica para outro momento, reconhecendo que é necessário uma análise ainda mais técnica. A constatação agora se faz necessária, apenas, pelo embasamento e explicações dadas pela gestão para efetivação da referida reforma.

Em dezembro de 16, informava que “de acordo com um amigo influente na base governista, seriam inventadas novas nomenclaturas e ajustes de funções, com poucos efeitos práticos”. À época, disse também que sentia meu amigo um tanto quanto insatisfeito, e preferia aguardar.

Após esses meses, as peças se encaixaram e os números apareceram. Humildemente, só posso dizer uma coisa: Meu amigo, você tinha razão!

 

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