27
abril

As Curtinhas do Romenyck Stiffen


Salada mista!

 

Ficou difícil: Com as saídas de Denísio Duarte e Robson Ferreira do páreo das eleições municipais de 2020, em Santa Cruz do Capibaribe, ficou difícil observar uma identidade ideológica na disputa, se comparado a nível nacional.

Salada mista: Nesse contexto, as eleições municipais de 2020 permanecerão com a mesma característica de pleitos anteriores. Continuaremos a observar uma salada mista de partidos na formação das coligações para majoritária, pois a ideologia está em último plano na corrida de tempo em propaganda e guia eleitoral.

Mais próximo: Quem mais estaria próximo de uma linha, no momento, seria o pré-candidato Dida de Nan (PSDB), basicamente todos os partidos fazem parte do denominado Centrão que flerta com o governo do presidente Jair Bolsonaro. Contudo, em Santa Cruz do Capibaribe, o prefeito Edson Vieira (PSDB) afirmou, recentemente, que o palanque do seu grupo não terá espaço para figura do presidente Jair Bolsonaro.

PL: O Partido Liberal foi a mais recente sigla anunciada pelo grupo Boca Preta e se junta ao PSDB, MDB, DEM, PODEMOS e provavelmente ao PTB na base de sustentação a pré-candidatura do Dida de Nan. A soma desses partidos no congresso chega a 157 deputados, o que corresponde a pouco mais de 30% dos parlamentares da Câmara federal, ou seja, hoje Dida teria o maior tempo de propaganda e guia eleitoral nas rádios da cidade.

Uma fruta: Por enquanto, o pré-candidato Fernando Aragão (PP) só apresentou uma fruta em sua salada mista, estamos falando do PP. Contudo, Fernando sonha com o apoio do PSB, caso esse sonho se torne realidade, apesar de em Pernambuco essas siglas estarem aliadas, a nível nacional as mesmas estão separadas no que diz respeito ao governo Bolsonaro.

A salada mista: Alan Carneiro tem em sua possível coligação uma verdadeira salada mista, o mesmo está filiado ao PSD que faz parte do central que flerta com Bolsonaro, tem o PRTB que é o partido do vice-presidente Hamilton Mourão, conta com o PSL que rompeu com Bolsonaro e ainda tem o PDT que não fala nenhuma das línguas dos partidos anteriormente citados.

Distante: Com um discurso, nos bastidores, que teriam uma coligação com os partidos de esquerda na base de apoio ao pré-candidato Helinho Aragão (PSB), narrativa construída principalmente pelo vereador Ernesto Maia (PCdoB), a filiação de José Augusto Maia e Tallys Maia nos Republicanos, partido dos filhos de Bolsonaro (Carlos e Flávio), quebrou a referida narrativa.

Distanciou: Com o PSB, PT e PCdoB como base da pré-candidatura de Helinho, havia uma proximidade nos bastidores com o PSOL, mas a partir do momento que Zé Augusto levou os republicanos para respectiva conjuntura, ocorreu um distanciamento com a referida sigla.

Sem salada: Em suas redes sociais o presidente do PSOL no município, Sérgio Lucas, afirmou que “Nós não nos pautamos pela dinâmica do pastoril local. Nós não entraremos numa aventura de disputa interna aos grupos desse pastoril. Nós não vamos ser levados para o espaço da contradição. Entendam isso.”.

Dificultou: Conversamos com Sérgio Lucas e o mesmo apontou que a entrada dos Republicanos em apoio ao Helinho “Interfere e muito. Não estaremos onde os partidos como os republicanos estiverem”, pois segundo Lucas “Não estaremos no mesmo palanque que partidos da órbita do Bolsonaro”.

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