01
fevereiro

As coisas mudam, então siga em frente! – Por Claudionor Bezerra


O que aconteceu com aquele espírito feliz que sentimos juntos naquela ocasião? (Gl.4.15, Bíblia Viva)

 

Claudionor Bezerra é Bacharel em Teologia e Especialista em Teologia e o Pensamento Religioso; pastor evangélico congregacional; Contador Especialista em Controladoria atuando como Analista Fiscal na COMPESA e Professor no curso de Ciências Contábeis na Faculdade de Ciências Humanas de Olinda (FACHO). Consultor e sócio na BEZERRA & ASSOCIADOS ASSESSORIA CONTÁBIL.  Casado com Mônica Vilazaro e pai de Miguel Vilazaro Bezerra.

As vezes as coisas mudam. As pessoas mudam. Os sentimentos também. Experiências maravilhosas vividas com pessoas especiais podem se transformar apenas em doces lembranças. Você já sentiu saudades de sentimentos bons vividos com pessoas que foram especiais para você? Na caminhada da vida isso é inevitável! O apóstolo Paulo também experimentou isso.

Os cristãos da galácia acolheram Paulo em um momento de enfermidade do apóstolo. A acolhida foi tão extraordinária que Paulo lembra, com saudade: “cuidaram de mim como se eu fosse um anjo de Deus” (Gl.4.14). Mas, como disse, as coisas as vezes mudam. O amor esfriou. A intimidade deu lugar ao distanciamento e a indiferença se instalou de forma cruel. O que aconteceu? Foi a pergunta de Paulo. E mais ainda: ele recorda o “clima” amoroso daqueles dias: “O que aconteceu com aquele espírito feliz que sentimos juntos naquela ocasião?” Pois é. Todos estamos sujeitos a essa triste experiência. O que fazer? No caso de Paulo, tudo estava muito claro.

Logo após sua saída da Galácia, falsos apóstolos se infiltraram na igreja pregando um “outro evangelho”. Paulo, por amor, foi incisivo na defesa da verdade. Por causa da firmeza do apóstolo, alguns se distanciaram. Paulo questiona: “E agora eu me tornei inimigo de vocês só porque lhes digo a verdade?” (Gl.4.16).

Em razão de tudo isso permita que eu lhe ofereça dois conselhos: Se algum relacionamento esfriou, antes de mais nada, analise as razões. Se você perceber que houve alguma atitude errada da sua parte: reconheça. Peça perdão. Mas não fique tentando que as coisas sejam como eram antes, permita que o outro decida. Mas, uma vez tendo assumido, não fique se auto-boicotando, a vida segue. Fique com as lembranças! Mas, se o erro cometido foi do outro. Perdoe! Mas, lembre-se, você é livre para decidir como as coisas devem ser daqui por diante.

O mais importante de tudo é não se tornar escravo das memórias. Não paralisar o “agora”, por causa do “ontem”! Saiba por um fim as coisas. Quanto ao apóstolo Paulo, ele não abriu mão da verdade, nem poderia! Mas amou aqueles irmãos até o fim. Portanto, seja verdadeiro. Ame sempre. Como dizia Soren Kierkergaard: “A vida só pode ser compreendida, olhando-se para trás; mas só pode ser vivida, olhando-se para frente.”

;

As opiniões aqui expressas são de responsabilidade de seu idealizador. 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Notícias Anteriores


Meses Anteriores