01
novembro

A justiça de Deus: gratuita e revelada no evangelho – Por Claudionor Bezerra


Porque no evangelho é revelada a justiça de Deus” (Rm.1.17, NVI)

Claudionor Bezerra é Bacharel em Teologia e Especialista em Teologia e o Pensamento Religioso; pastor evangélico congregacional; Contador Especialista em Controladoria atuando como Analista Fiscal na COMPESA e Professor no curso de Ciências Contábeis na Faculdade de Ciências Humanas de Olinda (FACHO). Consultor e sócio na BEZERRA & ASSOCIADOS ASSESSORIA CONTÁBIL.  Casado com Mônica Vilazaro e pai de Miguel Vilazaro Bezerra.

Ela sempre esteve lá. Se alguns não a encontraram ainda é porque ou não a desejam ou estão procurando no lugar errado. Falo da justiça de Deus. Justiça aqui não se trata de punição condenatória. Mas, do “ser justo” diante Deus. Muitos não estão interessado nisso, desdenham da glória de Deus! Apenas querem curtir a vida de forma extravagante. São aqueles que o poeta grego Horácio aconselhou a não se preocuparem com o que dizem as “divindades”, mas apenas aproveitassem o momento: carpe diem!

Na viagem do “carpe diem” perdem o melhor da vida! Desconhecem o que seja vida verdadeira, vida abundante. Outros há que querem ser justos! Querem ser justos por si mesmos. Querem “conquistar” justiça. Os que assim procedem e são honestos com sua própria consciência caminham na jornada da vida sob o peso da desilusão. Quanto mais se esforçam para serem justos, mais frustrados se encontram e injustos se percebem! Mas existem os cínicos também. Os tais querem ser justos e já se dão por satisfeitos com o que possuem! São hipócritas! Se orgulham de seus méritos. São jactanciosos por se acharem melhor que outros. Se satisfazem nas obediências da exterioridade. Se plenificam no enquadramento da religiosidade. O indiferente, o sincero e o hipócrita.

Todos se encontram na mesma esquina da existência. Lutero esteve lá um dia. Era um “sincero”, não conseguiu ser “indiferente” e muito menos “hipócrita”, mas estava no mesmo lugar que outros. Até que percebeu que ela sempre esteve lá: No Evangelho! No Evangelho ela é revelada! A justiça de Deus oferecida em Cristo gratuitamente! Não há sacrifícios! Não se requer oblações! Ela está lá, sem lei, mas testemunhada pela lei! Uma luz se fez brilhar na alma do monge eremita agostiniano. Nunca mais seria o mesmo. A existência em estado de tensão deu lugar a pacificação da alma. Uma leveza próprio dos perdoados. Uma coragem renovada de enfrentar a vida sem o esforço de tentar “ser”, mas com a alegria daqueles que já se sabem que “são”!

A justiça de Deus se revela no Evangelho: Ele (Jesus) viveu a vida que nós deviamos viver! A justiça de Deus se revela no Evangelho: Ele (Jesus) morreu a morte que nós merecíamos morrer! Ela sempre esteve lá. No Evangelho. Em nenhum outro lugar. Somente lá. Percebeu agora?

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