11
outubro

Vereador de Taquaritinga é detido após arremessar lata de cerveja em viatura, afirma GCM


Ocorrência se deu durante movimentação política, no distrito de Pão de Açúcar. Filha do parlamentar é acusada de ter agredido efetivo e responderá pelo crime de desacato.

Jorge Custódio Maia, “Vereador Borges”.

O vereador Borges, do município de Taquaritinga do Norte, foi detido pela Polícia Militar, na noite deste sábado (10), após arremessar um lata de cerveja na viatura da Guarda Civil Municipal da “Dália da Serra”. O fato aconteceu no distrito de Pão de Açúcar. A filha do vereador também foi detida e autuada, após dá um tapa em um GCM. As informações foram repassadas pela PM e GCM à nossa equipe.

De acordo com a Guarda Civil Municipal, eles estavam em ocorrência, quando passaram em frente a um comitê de um partido político, no Centro do distrito. Uma das vias estava interditada. A GCM seguiu na contra mão e foi bloqueada por um veículo que participava da movimentação política e parou em frente a viatura. Eles pediram para que o homem saísse, mas o pedido foi negado.

Ainda segundo a guarda, o vereador Jorge Custódio Maia, conhecido como “Vereador Borges”, entrou na “confusão” e afirmou que o efetivo estava errado. A GCM repassou ainda ao Blog do Ney Lima, que o vereador incentivou os participantes do evento a empurrar e jogar cerveja na viatura. Um dos guardas que participaram da ocorrência informou que o vereador arremessou uma lata de cerveja no para brisa da viatura.

 

A Polícia Militar foi acionada. Segundo registrado no boletim de ocorrência, o efetivo da PM foi recebido com agressões e xingamentos.

No local, ao relatar a PM que o Vereador Borges havia jogado uma lata de cerveja contra a viatura, um guarda foi agredido com um tapa no rosto, pela filha do parlamentar.

 

O vereador Borges foi conduzido para a delegacia de Santa Cruz do Capibaribe e autuado em flagrante por dano qualificado. O delegado de Polícia Civil, Ednaldo Moscoso, arbitrou uma fiança no valor de R$ 5 mil. Por volta das 2h da madrugada deste domingo (11), o político pagou e foi posto em liberdade.

Já em desfavor da filha do vereador, foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) pelo crime de desacato.

Em nota, o comandante do 24° Batalhão de Polícia Militar informou que foi legal e legítima a ação da Polícia Militar:

“Aos olhos deste Comandante, a ação PM foi legal e legítima […] ou as forças do estado/município se impõem adequadamente ou são desmoralizadas e até agredidas pela população cega pela política a mando direta/indiretamente de determinados candidatos políticos, neste caso do vereador envolvido nesta ocorrência. […] parabenizo novamente o efetivo Policial Militar pelo equilíbrio na ocorrência e seu devido desfecho.” – disse o Ten. Cel. PM Lúcio Flávio.

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