06
fevereiro

Câmara Setorial Têxtil e de Confecções realiza a primeira Reunião Ordinária


O evento, que acontece nesta quinta-feira (06), no Moda Center,  vai discutir medidas para estimular o crescimento do setor no Agreste

Reunião será realizada no Moda Center Santa Cruz

O ano está começando com novidades para o setor têxtil e de confecções em Pernambuco. Os integrantes da Câmara Setorial participarão, nesta quinta-feira (06), às 10h, no Moda Center Santa Cruz do Capibaribe, da primeira Reunião Ordinária do colegiado. Além de ser mais um canal de diálogo entre o Governo de Pernambuco e empresários, a iniciativa tem o objetivo de dar celeridade a projetos estratégicos e criar medidas para estimular o crescimento do setor no Agreste. Esta é uma das sete câmaras integradas pelo poder público estadual, através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e da AD Diper. O setor movimenta, por ano, quase R$ 6 bilhões, além de ocupar cerca de 250 mil pessoas, entre empregos formais e informais, em 40 municípios.

No encontro desta quinta, serão discutidos o plano de ações para o setor neste ano; a prestação de contas do Fundo de Desenvolvimento da Cadeia Têxtil (Funtec); as definições da metodologia de pesquisa sobre o Polo de Confecções de Pernambuco, dentre outros assuntos. Estarão presentes o presidente da Câmara, Valmir Ribeiro; a vice e também secretária Executiva de Políticas de Desenvolvimento Econômico do Estado, Maíra Fischer; e o presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper), Roberto Abreu e Lima.

Também participarão da discussão as entidades responsáveis por uma produção superior a 225 milhões de peças/ano em confeccionados. São elas: ACIC (Associação Comercial e Empresarial de Caruaru); ACIT (Associação Comercial e Industrial de Toritama); Ascap (Associação Empresarial de Santa Cruz do Capibaribe); Sindivest (Sindicato das Indústrias do Vestuário); Sinditêxtil (Sindicato da Indústria da Fiação e Tecelagem); Moda Center Santa Cruz; Polo Caruaru; Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe); e Sebrae-PE. Vale a pena frisar que a Câmara Setorial Têxtil e de Confecções foi lançada oficialmente em dezembro do ano passado.

“O diálogo com o setor produtivo é um instrumento importante que o Estado de Pernambuco tem utilizado para trazer mais desenvolvimento. De forma aberta e transparente, estamos nos encontrando com entidades e com quem empreende para que nós possamos discutir sobre o futuro de cada setor, quais são os mercados que podemos abrir e de que forma podemos transformar os gargalos em desafios, gerando assim mais emprego e renda”, enfatiza o secretário Bruno Schwambach.

E confiança é o que não falta ao presidente da Câmara, Valmir Ribeiro:

“A expectativa é a melhor possível, já que a consolidação do setor virá da união de todos os envolvidos. Com isso, o nosso produto será mais reconhecido nacional e internacionalmente para ditar a moda”. Já a a vice-presidente da Câmara, Maíra Fischer, complementa: “Juntos, público e privado, planejaremos o futuro do segmento, executando ações que vão aumentar a competitividade do setor, que já é um dos maiores geradores de renda do estado e é de grande importância para o Agreste”.

PACOTE DE MEDIDAS – Três meses antes de a câmara setorial ser oficialmente instaurada, em setembro, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico já havia anunciado um pacote de medidas em prol do crescimento da cadeia. As ações foram divididas em três frentes integradas: a primeira, tratava da instalação da Câmara Setorial Têxtil e de Confecções, para discutir a conjuntura e as soluções do segmento; a segunda versava sobre a interiorização das ações do Marco Pernambucano da Moda, que a partir de agora adquire protagonismo regional; e o terceiro eixo tratava da criação do Comitê Deliberativo do Fundo de Desenvolvimento da Cadeia Têxtil (Funtec).

O Fundo de Desenvolvimento da Cadeia Têxtil foi instituído há quase dez anos, por Lei Estadual (nº 13.958/2009), para fomentar o segmento. O orçamento é vinculado à SDEC e, desde então, passou a ter gestão compartilhada com a iniciativa privada e prefeituras das cidades que mais contribuem com o fundo.

Atualmente, a arrecadação de 0,27% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) antecipado pelas indústrias garante cerca de R$ 700 mil por ano ao Funtec. As ações são executadas pelo Núcleo Gestor da Cadeia Têxtil e de Confecções de Pernambuco (NTCPE), organização social privada, instituída em 2012, para promover a interlocução entre poder público, empresas, academia e entidades de apoio ao setor.

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