25
abril

Sobre “apenas” ser discípulo! – Por Claudionor Bezerra


 

Claudionor Bezerra é Bacharel em Teologia e Especialista em Teologia e o Pensamento Religioso; pastor evangélico congregacional; Contador Especialista em Controladoria atuando como Analista Fiscal na COMPESA e Professor no curso de Ciências Contábeis na Faculdade de Ciências Humanas de Olinda (FACHO). Consultor e sócio na BEZERRA & ASSOCIADOS ASSESSORIA CONTÁBIL.  Casado com Mônica Vilazaro e pai de Miguel Vilazaro Bezerra.

Saber tocar a alma dos outros reverenciando a liberdade e soberania do Espírito é algo sobre o qual os que se propõem a ensinar pessoas precisam saber. Algumas questões para mim já estão tão sedimentadas e tão profundamente enraizadas que trazê-las à tona me parece ser uma enorme perda de tempo… mas aí eu preciso lembrar que para o outro pode ser a mais importante questão da sua vida. É um exercício de domínio próprio, ao passo que para o outro é um ato de misericórdia.

Tenho orado para que não seja impaciente com a dor e a questão do meu próximo. Tenho pedido a Deus para ser paciente e tolerante com questões insignificantes para mim, mas que podem alterar para sempre os que estejam esperando de mim uma palavra de orientação. Há tempo para todas as coisas… e cada um tem o seu tempo. Acima de tudo é preciso reconhecer a complexidade do ser humano. Por isso que ninguém deveria acelerar processos.

Deixe que cada um faça suas próprias descobertas. Não queira ser “deus” para o seu próximo. Seja apenas um facilitador de consciências. Seja um apontador de caminhos. Seja uma referência para que outros sigam seus passos. Mas permita que cada um faça sua própria “viagem”. É assim que vejo Jesus agindo nos Evangelhos.

Para alguns ele apenas disse: “Vem”! E isso era suficiente. Outros, no entanto, queriam vir e ele dizia: “Não venha”!. Até quando estava dando suas últimas instruções ele desenhou destinos diferentes para seus discípulos. Por que cada “um” é “um”. E o mistério insondável da graça de Deus é que Ele trata com esse “um” que nos habita.

Eu aprendo com Jesus a não tratar a vida como um processo industrial. Eu aprendo com o Mestre a não querer produzir discípulos em escala. Meu chamado é para saber ouvir, saber ser ombro, saber estender a mão e oferecer minha voz como um som de graça e conforto a quem precisar. Mas é porque também sou um ente em processo de construção que jamais me punirei quando falhar.

Quero aprender a responder que O amo todas as vezes que falhar. E quero saber ouvir dele tantas vezes quantas forem necessárias: apascenta minhas ovelhas! Quero apenas ser discípulo e espero que esse meu QUERER, quem dera, possa lhe estimular a querer ser também!

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