DESENVOLVIMENTO E SOFRIMENTO – Santa Cruz do Capibaribe cresce, se desenvolve e as preocupações só aumentam. Juntamente com as tão pedidas e desejadas chuvas vem a preocupação com os alagamentos e agora com as coberturas de equipamentos públicos.
VENTO LOCALIZADO – A chuva e a ventania ocorridas em Santa Cruz nos últimos dias nem foram tão intensas assim. Coincidentemente, danificaram a cobertura de dois equipamentos públicos, do Calçadão Miguel Arraes e da Creche Júlia Aragão, no bairro Santo Agostinho, reformada há pouco tempo. Já que aparentemente os ventos estão localizados, quem trabalhar em algum equipamento público é melhor se certificar que foi bem edificado.
TETO E CHÃO – Outro problema recente, também acontecido com serviço prestado há poucos dias, foi no asfalto de uma conhecida travessa da cidade que o giradouro não gira. Mas sobre isso dificilmente vai ter vídeo nas redes sociais de um tocador de violão com três amigos aplaudindo e falando como vai ser no mês de outubro. Os entendedores entenderão…
NOTAS – O governo do estado em nota técnica falou em “diversas” inconsistências na construção do Calçadão Miguel Arraes e devolução de 1,7 milhão caso o município não justifique o uso desse valor. A nota do município fala que não recebeu notificação sobre “supostas” inconsistências e insinua que a nota técnica do governo do estado teria sido encomendada por um parlamentar.
NÃO DISSERAM NADA – Pela primeira vez vi uma nota que não diz nada ser respondida por outra que também não diz nada. O povo leu as duas notas e até hoje não sabe quais são as diversas ou supostas inconsistências, quem foi o parlamentar, a que se refere o valor de 1,7 milhão, se vai ter notificação, se vai ter justificativa, se vai ter devolução, se vai ter mais nota dizendo alguma coisa.
INCOMODA MUITA GENTE – Encontrei de passagem numa mala essa semana um gaiato cantando alegremente: “Um para-raios incomoda muita gente, dois para-raios incomodam muito mais”. Não esperei o final da mala e da música, mas soube que ele cantou até o “cem para-raios incomodam muito mais”. Só entendi depois o que isso quer dizer. Mas assim como as notas do Governo do Estado e do Município, não direi nada.
HERÓIS – Todo ano eleitoral aparece uma legião de candidatos, cheio de virtudes, de história, trabalho e conquistas. Ainda não chegaram ao patamar de santos, mas são apresentados como verdadeiros heróis. Na cidade que até o Papai Noel é azul, teremos três candidatos filhos da terra disputando uma vaga na ALEPE.
VILÕES – Mas todo herói tem um arqui-inimigo. Tem muita gente sem entender quem será o principal adversário de seu candidato nessa eleição que se aproxima. Quem será o esqueleto de seu He-Man, o Coringa de seu Batman, o Lex Luthor de seu Superman, o Darth Vader de seu Jedi, a Rainha Má de sua Branca de Neve, o Tripa Seca e Quase Nada de seu Chapolin, o Sobrinho de seu Tchitchio, o Carlinhos de seu Cleiton, o Tadeu de seus vereadores. Afinal, quem será o maior adversário de Zé? De Diogo? De Alessandra?
A REBELIÃO LEGISLATIVA – Houve um tempo que era moda os vices se rebelarem contra seus prefeitos. Foram muitos rompimentos nas cidades da região. A moda agora é rebelião de vereadores. Chama a atenção a quantidade de vereadores rompendo ou aderindo a um projeto político diferente do de suas lideranças. Santa Cruz, Brejo, Taquaritinga e até a tão falada São Joaquim do Monte. Depois de um ano, o que tanto mudou na postura desses prefeitos para afastar tanta gente assim?
“Não me queiram mal. Apenas pensem nisso, enquanto lhes digo que fica o dito para ser rido.”
