24
janeiro
As curtinhas do Romenyck Stiffen
Fora: O Governo Edson Viera (PSDB) fez mudanças e remanejamentos em seu secretariado, além de segundo e terceiro escalão. As alterações concretizaram a saída do PCdoB do governo municipal.
A cara: O PCdoB foi por bom tempo, através de Paulinho Coelho, Iana e Tito, a cara das políticas públicas voltadas para mulher e juventude na gestão Vieira, pois ficaram à frente das Coordenadorias da Mulher e Juventude.
Desembarque: Em conversa com o presidente do PCdoB municipal, Paulinho Coelho, ele relatou que desde janeiro de 2018 os membros da sigla, que faziam parte do governo, procuraram a gestão para desembarcar da administração. As alegações teriam sido: ‘Não compor o projeto de Alessandra e a ligação da sigla com o Governo do Estado’. Contudo, se mantiveram, até então, a pedido da própria gestão, que pediu uma espécie de tempo para busca dos substitutos.
Oposição?: Apesar de estarem de fora da administração, os mesmos não se colocam como oposição ao Governo Vieira, pois acreditam ser incoerente, já que acabaram de sair. Contudo, os mesmos entendem que a relação fica complicada, devido às adversidades entre governo Municipal e Estadual, já que a sigla é base do Governo Estadual, tendo Luciana Santos (PCdoB), na vice.
Os nortes: Segundo Paulinho, a sigla está em processo de conferência extraordinária, construção de um núcleo regional do partido no Agreste e sentarão com a direção estadual para entender a orientação para o futuro.
Cauteloso: Com o fim das coligações, referente às eleições proporcionais, Paulinho se mostrou cauteloso em relação ao posicionamento do partido para 2020. Segundo o presidente da sigla, cada passo tem que ser tomado com muito cuidado.
21
janeiro
As curtinhas do Romenyck Stiffen
Opinião: Na última sexta-feira (18), o blog do Magno Martins divulgou uma pesquisa, em parceria com o instituto Opinião, apresentando uma super avaliação de aprovação da Gestão do prefeito de Toritama, Edilson Tavares (MDB), os números chegam a mais de 90%, dependendo do que está sendo avaliado.
Céu de Brigadeiro: Segundo o instituto opinião, o prefeito Edilson Tavares vive em céu de brigadeiro, observando o crescimento da aprovação da população em diversas áreas do seu governo, se comparado à pesquisa do mesmo instituto em relação a 2017.
Assistindo: Paralelo a essa aprovação recorde, o prefeito Edilson Tavares assiste um dos principais adversários políticos, ex-prefeito Odon Ferreira, ser acusado e processado em diversos casos de supostos escândalos de corrupção, podendo ficar inelegível.
Batendo cabeça: Tavares ainda tem uma oposição quebrando cabeça. Apesar de um desejo em comum de tirar Edilson do poder, as diversas pré-candidaturas não tem sinais concretos de que podem fazer uma junção.
Caminho fácil?: Eleição é uma caixinha de surpresa, mas se Tavares chegar 2020 com no mínimo 60% dessa aprovação, seu maior adversário em situação complicadíssima e a oposição pulverizada em diversas candidaturas, dificilmente Edilson terá problemas em 2020.
17
janeiro
As curtinhas do Romenyck Stiffen
Tem trabalho: É notório, e já falamos nesse espaço por diversas vezes, que o grupo denominado Taboquinha terá muito trabalho para 2020, pois cada integrante fala uma língua diferente neste quesito, ou seja, unir o grupo para o pleito eleitoral municipal não será nada fácil.
Dará trabalho: No entanto, se no quesito ‘eleição 2020’ o grupo taboquinha não fala a mesma língua, quando o tema é fazer oposição ao prefeito Edson Vieira (PSDB) o grupo está afinadíssimo.
Usou o regimento: Recentemente o regimento da câmara de vereadores foi alterado e um dos pontos que podemos destacar é a nomeação de lideranças por blocos partidários e não mais entre Situação e Oposição. Nesse contexto, a oposição, estrategicamente, se dividiu em dois blocos partidários, são eles: PT e PSB, com a liderança do vereador Deomedes Brito (PT), e PTB, PSD, PODEMOS e PR liderados pelo vereador Joab Oscarzão (PSD).
Objetivo: Claramente o objetivo da oposição, em se dividir através de blocos partidários foi o de usar a proporcionalidade ao compor as comissões parlamentares, dominando, assim, a presidência e a relatoria da maioria absoluta das comissões, principalmente as mais importantes: ‘legislação e justiça’, assim como a de ‘finança e orçamento’.
Importante: São por essas duas comissões, acima citadas, que passam projetos de todas as áreas, principalmente os enviados pela prefeitura, assim como recomendações do TCE, a exemplo de Contas de Gestões.
Demais comissões: Além das comissões ainda existe a comissão de Educação e Cultura; comissão de Obras, Urbanismo, Trânsito e Meio Ambiente; Segurança, Cidadania e Direitos Humanos; Saúde; Redação, além da comissão de Ética e decoro parlamentar.
Fazendo contas (I): conversando com alguns vereadores de oposição, os mesmos acreditam que usando a proporcionalidade, talvez o grupo de Situação consiga dominar uma comissão e nem de longe seria as mai cobiçada.
Fazendo contas (II): Conversando com alguns vereadores de Situação, os mesmos estão cientes de que se não movimentarem irão perder o domínio das importantes comissões existentes, contudo, os parlamentares sabem que não será nada fácil montar uma estratégia para reverter o quadro, pois a bancada conta apenas com seis vereadores, distribuídos em quatro partidos, são eles: PSDB, MDB, PTC e o Patriota.
Arrependimento?: Se arrependimento em longo prazo existe, acho que esse é o momento do grupo denominado Boca Preta se arrepender em ter quebrado o acordo de cavalheiros na distribuição das comissões entre oposição e situação. Hoje fica difícil criticar o grupo adversário por não lhe deixar espaços nas referidas comissões.
Difícil: Como já falamos por diversas vezes, o prefeito Edson Vieira terá dois anos nebuloso em relação à câmara de vereadores.
14
janeiro
As curtinhas do Romenyck Stiffen
O rio chora: Ouvi pela primeira vez que o rio, que dá nome a nossa querida Santa Cruz do Capibaribe, chorava, em uma belíssima música composta e lançada no início da década de 90 do século passado.
Continua chorando: O compositor dessa música se tornou não apenas político, mas o mais popular das três últimas décadas. Já deu tempo o seu potencial eleitoral cair muito e novas lideranças nos dois principais grupos políticos surgirem e comandarem a cidade, contudo, o rio continua chorando.
Não só o rio: Não é apenas o rio que continua chorando, o poder público tem uma dívida histórica com o nosso município e essa reflexão cresceu ainda mais em meu interior após visitar, no mês de dezembro de 2018, dois museus de nossa cidade que estão fazendo um trabalho belíssimo, dentro de suas possibilidades, são eles: O museu sobre a história de Padre Zuzinha, na fundação Padre Zuzinha, e o museu sobre a história de nossa confecção, no Moda Center Santa Cruz.
Falta muito: Apesar da “revitalização” (construção de praças) da Avenida Padre Zuzinha, a sensação é que falta algo pra uma avenida que iniciou nossa história, local que abrigou uma feira de grande potencial em nossa região, a histórica missa dos feirantes na segunda-feira pela manhã celebrada na primeira igreja da cidade, nascimento da centenária Banda Novo Século e tantos outros movimentos culturais, os parques da tradicional festa dos padroeiros que foi um ponto de encontro das famílias.
Ideia: Acho que não seria muito distante pensar em uma feira cultural uma vez por mês na avenida, com apresentação da nossa centenária banda, acompanhado não apenas com a tradicional missa, mas com cultos ecumênicos e recreação para as famílias e exposições artísticas. Tudo isso lembrando os aspectos históricos da nossa cidade.
Não só isso: A ideia acima é só um dos pontos. Tem muita coisa no papel e nas promessas antigas de campanhas de diversos candidatos e grupos políticos precisam ser colocadas em prática. A cidade também merece um museu contando sua história, assim como a lei que cria o conselho de patrimônio histórico e um fundo financeiro, para que assim possamos discutir tantas outras questões históricas que estão em cheque.