05
novembro

“Um governo totalmente ineficiente que nada faz pela cidade”, diz Júnior Gomes, ex-aliado do prefeito Edson Vieira


Fotos: Janielson Santos.

Após ser criticado e apontado de agir por ‘inveja, arrogância e prepotência’ pelo prefeito Edson Vieira (PSDB), o vereador Júnior Gomes (PSB) afirmou que o gestor quer ‘criar uma cortina de fumaça, para não discutir os problemas da cidade’. “É um jogo de atacar, em vez de mostrar para população serviço público de qualidade”, falou em participação ao programa Rádio Debate, nessa segunda-feira (05).

A fala do prefeito aconteceu durante o Programa ‘A Hora do Povo’ no ultimo fim de semana, ao responder sobre a aprovação de emenda apresentada por Júnior e aprovada na Câmara que zerou o limite de recursos que a Prefeitura poderia remanejar na Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2019. O tucano entende que isso prejudicará a gestão.

Para Júnior, isso se deu após uma suposta falta de compromisso do gestor com a administração. O vereador lembrou que condicionou a aprovação da LDO ao cumprimento da lei que obrigava o prefeito a prestar contas do São João da Moda, bem como responder requerimentos sobre o Calçadão Miguel Arraes e convênio entre prefeitura e estado. “Nada disso foi feito”, justifica Júnior.

Obras paralisadas

Ex-aliado e atualmente um dos mais ferrenhos opositores na Câmara, Júnior Gomes faz questão de lembrar obras paralisadas no município e disse que o prefeito ‘tenta encobrir a deficiência do governo, atacando sua família’.

Júnior disse que pretende falar da ‘Santa Cruz real’, citando o que chama de ‘descaso com creches, campo municipal, CAPS-AD para dependente de drogas, que não foi concluído, academia da saúde e antigo açougue público, onde deveria ser construído um centro de artesanato’. “Descaso maior com servidores públicos, que passam dois, três meses sem receber”, critica.

Família

Júnior se mostrou irritado com comentários, inclusive do prefeito, sobre seus familiares que trabalham no serviço público municipal. Ele garantiu que nunca pediu para que nenhum fosse contratado e nem é dele o poder da ‘caneta’ para demissão.

‘Onze homens e uma presidência’

O vereador ressaltou a importância dos onze vereadores de oposição (oito que deram sustentação ao projeto político de Diogo Moraes mais os três que apoiaram Thallys Maia). Ele se mostrou convicto que o próximo presidente da Casa sairá desse grupo.

Data definida para o 12º integrante

Ele também sustenta que até o mês de junho de 2019, a oposição ao prefeito Edson Vieira na Câmara vai crescer, passando para 12 vereadores. “Podem anotar”, falou.

2020

Mesmo ressaltando que é preciso ‘trabalhar 2018’, Júnior Gomes não foge da questão 2020. Para ele, Fernando Aragão é ‘candidato natural’, e estaria com amplo destaque caso houvesse alguma pesquisa atualmente. Crítico do ex-vereador no passado, diz que não teria dificuldades hoje em estar junto com ele num projeto majoritário.

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