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julho

Toritama figura entre as piores cidades pernambucanas no trato com as contas públicas, afirma estudo da Firjan


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Foto: divulgação

Nesta sexta-feira (29) foi levado a público o resultado de um estudo feito pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), que avalia, com base em dados fornecidos pelos próprios municípios ao Tesouro Nacional, no ano de 2015, de como está cada um no que diz respeito a Receita Própria, Gastos com Pessoal, Investimentos, Liquidez e Dívida Pública.

De acordo com o estudo, cada um desses aspectos é importante para avaliar como está a qualidade da gestão dos recursos do município, especialmente naqueles que são destinados a investimentos ou seja: realização de obras que se refletem em benefícios reais a população.

De acordo com o Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), Toritama ocupa a incomoda posição de 174ª em um total de 179 municípios que forneceram dados ao Tesouro.

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Entenda como funciona o IFGF:

O Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF) trabalha em uma escala numérica entre 0 e 1 ou seja: quanto mais o município se aproxima de 1, melhor está a gestão fiscal em cada um dos cinco aspectos, gerando assim uma média geral. O oposto acontece quando o mesmo se aproxima de zero ou seja: pior está a gestão naquele aspecto, diminuindo-se a média geral.

Em números, Toritama conseguiu, de acordo com o IFGF, uma média de 0,1323, número que, segundo o estudo, é 60,9% menor que o alcançado em 2014 (que foi de 0,3386).

Segundo o IFGF, tal queda mostra que o município se tornou ainda mais depende de transferências vindas dos governos estadual e federal para realização de ações em benefício de sua população, além de ter uma alta despesa de gastos com seu funcionalismo, já que o índice de gastos com pessoal, com base na metodologia aplicada pelo estudo, é zero. Confira os demais números apresentados por Toritama no IFGF:

 

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Segundo o especialista em Desenvolvimento Econômico da Firjan, William Figueiredo, que elaborou o estudo, municípios que se encontram nessa situação precisam de um choque de gestão, de forma a diminuir gastos com pessoal e aumentar as suas fontes de arrecadação, em especial aquelas com recursos próprios, de modo a sobrar recursos para investimentos futuros. Ainda de acordo com o estudo, Toritama se encontra no conceito de Gestão Crítica ou seja: aquelas que obtiveram menos de 0,4 pontos no IFGF.

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