13
outubro

“Seria uma grande irresponsabilidade com o estado”, diz Marília Arraes, negando conjuntura com PSB


Pré-candidata ao governo visitou Santa Cruz onde participou de celebração religiosa

Foto: Janielson Santos.

 

Convicta que o Partido dos Trabalhadores (PT) lançará candidatura própria ao governo do estado de Pernambuco, em 2018, Marília Arraes (vereadora recifense), caminha o estado para fortalecer a ideia.

Se colocando também à disposição da legenda para o desafio, a petista visitou Santa Cruz do Capibaribe, nessa quinta-feira (12). Ela participou da procissão de Nossa Senhora Aparecida, ao lado de vereadores e correligionários do grupo de oposição na cidade.

Os vereadores Ernesto Maia (PT), Deomedes Brito (PT), Carlinhos da Cohab (PTB) e Marlos Melo (Podemos), além de outras lideranças políticas, como Fernando Aragão (PTB) se reuniram com a pré-candidata e participaram da festividade religiosa, pelas ruas do município.

 

 Pré-candidatura, eleições e alianças

Durante sua passagem, Marília concedeu entrevista à Rádio Polo FM, onde teceu críticas ao governador Paulo Câmara, pontuou os principais desafios e voltou a recriminar o que classifica de “alianças incoerentes”.

Crise profunda

Para a pré-candidata, existe uma crise política, por falta de liderança do governador e, de acordo com ela, isso gera uma instabilidade e crise administrativa. Segurança e condições hídricas são colocadas como as falhas administrativas principais da gestão.

“Todos os liderados do governador, que deviam tá lhe seguindo, não o respeitam como líder. O governador não tá nesse cargo por ser um líder, tá por que foi escolhido”, diz e completa depois “Todos os liderados pensam que poderiam estar no lugar dele e fazendo melhor”.

Alianças

Foto: Jairo Gomes.

Questionada sobre quais partidos estariam dispostos a auxiliar o PT, na conjuntura do próximo ano, Marília afirma que essas condições estão sendo vistas com o presidente da executiva estadual, Bruno Ribeiro.

“Bruno Ribeiro tem sido um mestre em conduzir as articulação do partido. A gente tem que tá muito tranquilo nesse momento. As pedras ainda estão sendo colocadas no tabuleiro”, diz, sem citar qualquer outra legenda.

PT + PSB?

Um apoio do PT ao projeto de reeleição do PSB, em 2018, seria, para Marília, ‘uma grande irresponsabilidade com o estado’. Ela não acredita que isso possa acontecer, sustentando que ‘o povo, a base e militância do PT, não aceitam’.

Marília (neta de Miguel Arraes e prima do ex-governador Eduardo Campos) deixou o PSB, após divergências com a legenda, em fevereiro de 2016.

Indagada se existe a possibilidade de nova troca, caso o PT firme um acordo com o PSB, ela ratifica

“Isso não vai acontecer com o PT. Escolhi por que confio na coerência do partido, acredito que o PT hoje é o melhor projeto para o Brasil. […] Não passa pela minha cabeça sair do Partido dos Trabalhadores”.

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