05
dezembro

“Se for para atingir a mim e ao prefeito Edson Vieira, então eu seria a próxima” – afirma Jessyca Cavalcanti


Fala foi motivada pela anulação da portaria que colocava o professor Itamar Gláucio, esposo da vereadora, como diretor da escola Francelino Aragão

Foto: Arquivo

Na manhã desta terça-feira (05) a vereadora e líder do governo na Câmara, Jessyca Cavalcanti (PTC), participou ao vivo no programa Rádio Debate.

A vereadora falou sobre a polêmica em torno da anulação da portaria que colocava seu esposo, o professor Itamar Gláucio, no cargo de diretor da Escola Estadual Francelino Aragão.

A anulação da portaria que o nomeava diretor da escola citada foi ordenada pelo secretário estadual de Educação, Fred Amâncio que, de acordo com falas da vereadora, foi uma determinação do Governador Paulo Câmara (PSB).

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“Se for para atingir, de fato, a mim e ao prefeito Edson Vieira, então eu seria a próxima (a sair) na Escola Dr. Adilson” – diz Jessyca

Jessyca foi questionada se a anulação da nomeação de Itamar como diretor poderia ser um ato de retaliação política pelo fato de a mesma se posicionar como aliada do prefeito Edson Vieira, que é rompido politicamente com o governador.

A vereadora citou que ficou sem entender a anulação, porém deixou no ar que, em caso de se tratar de uma retaliação a se manter ao lado do prefeito, seja ela o próximo alvo:

“Fico sem entender (a anulação da nomeação de Itamar), mas o que posso dizer é que sou de posição desde o começo que surgiu essas coisas aí (de divisão no grupo) e me coloco junto do prefeito Edson Vieira, junto do candidato que ele escolher e vamos fazer o trabalho numa perspectiva que: se for para atingir, de fato, a mim e ao prefeito Edson Vieira, então eu seria a próxima (a sair) na Escola Dr. Adilson, com a certeza de que o trabalho foi feito e que Itamar estava disposto a realizar um excelente trabalho na escola José Francelino. Ele retorna, neste momento, a ser meu adjunto no Dr. Adilson” – frisou.

A vereadora completou que não teme ser exonerada do cargo de gestora da Escola Estadual Dr. Adilson Bezerra (posto que ocupa desde 2005) já que, para ela, o trabalho desempenhado junto a escola iria além de uma questão política.

“Eu lamento, mas não tem forma de a gente apoiar o governo maior do que exercermos um bom trabalho nessas escolas que estamos inseridos. Não é a toa que a Educação de Pernambuco está em patamares de excelência, por conta do trabalho de profissionais que está além da política” – frisou.

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Influência de Diogo Moraes?

Jessyca foi questionada também se essa possível retaliação quanto a anulação da nomeação de Itamar poderia ter influência do deputado estadual Diogo Moraes. Sobre a pergunta, ela disse:

“Não acredito; até na ligação que ele tem comigo, pelo carinho que tivemos durante todo o tempo de campanha, que nos aproximamos e isso não passa pela questão política. Diogo é uma pessoa que admiro, que quero bem e também a sua família. Acredito que não tem dedo dele” – pontuou.

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E quanto as Eleições 2018?

Durante suas falas, Jessyca citou que não haveria problemas em pedir votos, mais uma vez, para Paulo Câmara, mas com uma condição:

“Meu grupo está com o governador de Edson Vieira” – concluiu.

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