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Em evento realizado na noite dessa sexta-feira (26), no Bairro São Cristóvão, políticos do grupo de oposição de Santa Cruz do Capibaribe, liderados pelos candidatos a prefeito e vice, Fernando Aragão (PTB) e Cleiton Barbosa (PTN), respectivamente, teceram críticas ao governo municipal e apresentaram propostas, para caso de vitória, em 2 de outubro.
Declarações do prefeito Edson Vieira (PSDB), durante entrevista da Rádio Polo e pesquisa do Instituto Exatta, divulgada na manhã dessa sexta-feira (26) estiveram em meio aos principais discursos.
Além dos postulantes ao legislativo municipal, o evento contou com as participações dos ex-prefeitos José Augusto Maia (PTN) e Aragãozinho.
Resposta dada pelo candidato Edson Vieira (PSDB), em relação às casas do Jaçanã, durante sua entrevista à Rádio Polo, foi duramente criticada por Fernando Aragão, durante noite.
“Nem pra responder uma pergunta do seu próprio governo ele serviu. Ele dizia que ia construir casas populares e hoje veio querer enrolar o povo e dizer que entregou 300 casas. Essas 300 casas foi desse palanque, e infelizmente o ex-prefeito (Toinho do Pará) não teve a coragem e dignidade de entregar no nosso governo. Ele (Edson) simplesmente pegou a chave e saiu distribuindo, mas a construção foi nossa, desse grupo”, disse Fernando durante seu discurso.
O candidato petebista também fez algumas promessas na educação e no IPTU, caso assuma a prefeitura em janeiro próximo.
“Vamos fazer um educação diferente, fazer escolas em tempo integral”, disse e acrescentou que construirá 4 escolas nos 4 anos, não especificando se todas de tempo integral.
Além disso, Fernando garantiu que dará a liberdade dos professores eleger três nomes e destes ele escolherá o secretário de educação municipal.
Ainda nas promessas para um eventual governo, assegurou que o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) terá valor menor que o atual.
Sobre o levantamento do instituto Exatta, divulgado nessa sexta, mostrando Edson Vieira 15% na frente, na estimulada, Fernando evitou detalhes.
“Não quero, não gosto e nem vou analisar pesquisa. Eu já disse uma vez o que acho sobre pesquisa , para mim um instrumento de trabalho. Não fico soltando pesquisa para tentar enganar quem quer que seja, não me interessa”, disse.
Durante seu discurso, o candidato a vice-prefeito, Cleiton Barbosa (PTN) também fez críticas às colocações de Edson, pontuando a entrevista do adversário na Rádio Polo.
“Ele (Edson) prometeu um hospital e depois copiou o projeto de Cleiton Barbosa, que era reformar o hospital municipal. Mas o meu não era só remontar a recepção, era o hospital inteiro”, disse.
Depois ironizou o tucano.
“Perguntaram a ele, quantas escolas ele construiu, ele disse ‘nenhuma, mas implantei’. O governo que ele disse que eram do atraso construiu e implantou. ‘Escolas de tijolo e cimento?’ Não prefeito, escolas de palha”, ironizou.
Em tempo, a pergunta ‘Escolas de tijolo e cimento?’ foi feita por Edson ao radialista Ney Lima, quando este lhe indagou quantas escolas teria construído em sua gestão.
O ex-prefeito Aragãozinho também discursou no palanque e fez garantias de cooperação na saúde e, principalmente, na segurança.
“Quando fui prefeito nós fizemos uma segurança pública forte, e você (Fernando) terá esse compromisso nesse palanque com todos os eleitores e vereadores” disse e completou mais na frente “Você, eu e Coronel Vareda, vamos fazer uma segurança forte e ostensiva, para que o povo tenha pelos menos dignidade de andar a noite”, falou.
Quem também não diminuiu o tom foi o ex-prefeito e ex-deputado federal, José Augusto Maia (PTN) . Ele classificou a entrevista de Edson como um ‘show de humor’ e disse não acreditar na pesquisa realizada pelo instituto Exatta.
“Hoje foi um dia pra rir, aquela entrevista parecia um show de humor”, diz em relação às construções de escolas, fazendo um parâmetro entre os mandatos dele e o do atual gestor.
Sobre o levantamento em que mostra Edson 15% à frente, José Augusto afirma que a mesma “não tem credibilidade alguma”.
Um dos pontos questionados foi a rejeição de Fernando mostrada como maior que a do próprio prefeito Edson.
“Não acredito em pesquisa que mostra rejeição desse tamanho, de que não foi prefeito”, falou.
