16
setembro

Problema grave em Santa Cruz do Capibaribe


Narah Leandro diz que baixa atuação das polícias Civil e Militar na Cracolândia prejudicou o Projeto Transformar

 

NarahEm entrevista concedida no programa Rádio Debate desta quarta-feira (16), a vereadora de situação em Santa Cruz do Capibaribe, Narah Leandro (PSB), rebateu as críticas feitas a ela quanto à eficácia conseguida na área da cracolândia com o “Projeto Transformar”.

 

Entenda o caso:

 

Em recente matéria publicada no blog Agreste Notícias, foi mostrado que o consumo de drogas continua acontecendo nas proximidades do Mercado Público Municipal e também do Terminal Rodoviário (áreas alvo do projeto) e que, segundo o texto, a situação pouco mudou depois de mais de um ano da iniciativa implantada.

 

No programa Rádio Debate da última terça-feira (15), boa parte dos debatedores se posicionaram citando que a ideia não conseguiu seu objetivo principal, que seria de erradicar o consumo de drogas na cracolândia, mas que pulverizou com mais locais onde há o consumo de drogas a luz do dia, já que antes o mesmo seria feito em uma área centralizada.

 

A resposta da vereadora e a cobrança as polícias:

 

Durante a entrevista, a vereadora citou que os usuários não poderiam ser expulsos do local, que seriam pessoas doentes que precisariam de tratamento e disse que o fato deles terem saído do beco e se espalhado teria facilitado o trabalho do policiamento e dificultado a ação dos traficantes.

 

Segundo ela, uma das metas do projeto foi atingida, que seria de oferecer aos usuários, que busquem de forma voluntária o tratamento, o encaminhamento para internações e aproveitou para cobrar da polícia militar e também a polícia civil uma maior atuação na área do projeto.

“Reforço aqui no ar o pedido que faço constantemente ao Comando da Polícia Militar e ao Chefe da Polícia Civil: o trabalho social e de saúde está sendo feito pela prefeitura municipal, porém nós pedimos reforçadamente que precisamos de mais rondas motorizadas, de Rocam… Motos no beco… E precisamos sim de investigação mais aprofundada para, de fato, descobrir de onde estão vindo as drogas que invadem a nossa cidade.” – Disse.

 

Em outro momento da entrevista, a vereadora foi questionada se, com as suas declarações, poderia se concluir que faltaria, hoje, um maior envolvimento especialmente por parte da polícia militar, já que havia uma parceria conjunta com a Guarda Municipal em fazer uma maior ação ostensiva na localidade.

 

Sobre o questionamento, ela respondeu:

“Pode sim. Na verdade, quando iniciamos o programa e antes de lançá-lo, eu procurei todos os atores que seriam necessários para a execução dele e um ator fundamental naquele projeto é a Polícia Militar. Tínhamos uma parceria que era a seguinte: uma viatura específica da Polícia Amiga ficaria naquela área do Centro e nós fizemos, através da Câmara, cartões de visita que distribuímos pessoalmente a toda a comunidade com os telefones celulares que iriam ficar nessa viatura para que, em momentos de ocorrência, você estaria ali. Infelizmente, diante do quadro das dificuldades que a polícia vem enfrentando, tivemos o projeto prejudicado porque a viatura não está mais disponível para aquela área e que nos foi alegado que não tinha como manter aquela viatura só para aquela área como era a proposta. Isso compromete, mas foge da orçada do projeto.” – frisou.

3 Comentários

  1. JOSÉ DUARTE disse:

    Nara, pede pra sair e vc fará um bem a SCC.

  2. FERNANDO LIMA disse:

    TAMBÉM ACHO, ESSA AE FOI VEREADORA D UM MANDATO, ELA E OS MORAES NAO GANHAM MAIS!!!

  3. EDIBERTO disse:

    Gostaria de sabe quem são os eleitores desta jovem senhora, deve ser no máximo muito bem intencionada, mas como política é muito fraca! Já disse várias vezes aqui, ela só fala de coisas abstratas, sem conteúdo e formas. Com a beleza que tem deveria estar disputando o cargo de miss, ou sendo modelo de alguma confecção, mas nossa terra, tem pessoas e coisa que só dão certo aqui. Bonitinha, mas muito fraquinha… fraquinha tem um belo porte de ASPONE (assessora de porra nenhuma), somente isso. Aí minha terra, quando vai aprender?

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