17
maio

Prefeito de Brejo entende que condenação pelo TCE foi menor que a dos demais ex-prefeitos


Em entrevista concedida no programa Rádio Debate, o prefeito de Brejo da Madre de deus, Hilário Paulo (SD), falou sobre uma decisão do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

A decisão foi proferida pela Segunda Câmara do Tribunal de Contas, que julgou como irregulares as contas de gestão do município de Brejo da Madre de Deus, relativas a 2013, com imputação de um débito total de R$ 482.248,48 aos gestores responsáveis.

Um aspecto negativo atribuído ao prefeito, apontado pela auditoria do TCE, é que além da imputação de débito, repercutiu na aplicação de multa, no valor de R$ 7.981,50.

Em 2013, chefiaram o executivo municipal José Edson de Souza (01/01 a 23/04), Hilário Paulo da Silva (25/4 a 31/07), e Roberto Asfora (01/08 a 31/12). A condenação foi divulgada pelo TCE na última quarta-feira (16).

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“Minha condenação foi uma condenação menor” – diz prefeito

De acordo com o entendimento do prefeito, o teor da condenação a ele atribuída pelo TCE seria menor em relação aos outros dois ex-prefeitos, sendo atribuída a ele, segundo suas palavras, uma multa de R$ 7981,50. Ele citou que vai recorrer e que, de acordo com o entendimento dele, o valor solicitado pelo TCE para devolução seria o menor.

“No julgamento do Pleno, vamos tirar essa condenação que foi imputada a mim. Acreditamos em nossa defesa e vamos ter nossas contas aprovadas, como já foram aprovadas as contas de 2013 na Câmara” – disse.

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Resposta de auditoria prometida, falta de documentos na prefeitura e suposto sumiço de bens públicos

Hilário foi questionado sobre o resultado de uma auditoria que teve a promessa de ser aberta em seu mandato. De acordo com ele, existe uma auditoria aberta no setor da Previdência e que documentos, que teriam sido levados pelo gestor anterior estariam sendo aguardados.

Novamente questionado sobre uma resposta quanto a esses números apurados, ele citou que fará essa divulgação posteriormente, mas não especificou data. Recentemente, o Sindicato dos Professores já alertou que há uma dívida previdenciária em aberto, mas precisamente no Regime de Previdência Própria.

Já quanto a recomendação pelo TCE para abertura de processo administrativo para apurar o suposto sumiço de bens públicos, citou que isso vais mais além, atribuindo o caso ao ex-prefeito Roberto Asfora.

“Temos a informação que não foram só bens, mas vários documentos. Teve um gestor que, ao terminar sua gestão, levou vários documentos. Quando saí da prefeitura, a gente fez o processo de tombamento de todos os bens encontrados e não encontramos essa relação junto a toda essa documentação de quando fizemos a transição. Tivemos que entrar na justiça para que ele fizesse essa devolução” – disse.

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