11
agosto

PNCE no Polo de Confecções do Agreste Pernambucano


Técnicos do Ministério do Desenvolvimento Econômico apresentam iniciativa que promete melhorar a economia no Polo de Confecções

 

Gustavo Tavares e Eduardo Weaver fizeram um resumo dos objetivos do PNCE - Fotos: Thonny Hill

O programa Rádio Debate desta terça-feira (11) recebeu os técnicos do Ministério do Desenvolvimento Econômico e Comércio Exterior(MDECE), Gustavo Tavares e Eduardo Weaver.

 

Acompanhados do ex-deputado federal José Augusto Maia (PROS), os dois cumprem uma agenda de compromissos em Santa Cruz do Capibaribe e visitaram, além do Moda Center Santa Cruz, a visita a empresas do município.

 

O objetivo da visita é a possibilidade de se implantar, em Santa Cruz do Capibaribe, o Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE).

 

Confira os principais momentos da entrevista:

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Impressão causada pelas empresas visitadas

 

Durante a entrevista, os técnicos relataram que ficaram surpreendidos com o que viram, inclusive elogiando a qualidade de diversos produtos que, segundo o analista de comércio exterior Eduardo Weaver, “são muito bem trabalhados, com design, com diferencial.”.

 

De acordo com ele, a região do Polo tem plenas condições de desenvolver um trabalho voltado para as exportações.

 

Objetivos do PNCE

 

De acordo com os técnicos, o principal objetivo do Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE) é a inclusão de novas empresas para a cultura exportadora nacional.

 

Empresas que desejem exportar, além de ter produtos de qualidade segundo os técnicos, também devem ser formalizadas.

 

“Paralelo a isso, é tornar habitual as exportações de empresas que exportam de forma eventual. Muitas empresas aproveitam algumas oportunidades, mas ainda não consideram a exportação como parte integrante de sua estratégia. Isso é um dos vieses que viemos tratar aqui.” – disse Eduardo.

 

O analista frisou que a ideia é também mostrar para o empresariado as novas ferramentas que possam colocá-lo na atividade exportadora, incluindo o amadurecimento de empresas que ainda não se encaixam nessa atividade.

 

Por onde as empresas podem começar a entrar nessa cultura exportadora

 

De acordo com o analista, seria responsável que o Estado possa montar uma estratégia de abordagem a essas empresas para que as entidades do município também possam ter uma participação mais ativa nesse sentido.

 

“Uma atividade inicial vai ser uma divulgação das ações que vão ser propostas. Estamos montando um plano de ações para o Estado, até entendendo que vai haver um acrescimento de demanda a partir do momento que começarmos a divulgar essas ações, mas são fatores como a questão do dólar e a situação interna do país, a exportação possa ser bem viável.” – disse.

 

De acordo com Eduardo, a exportação tem que se tornar um viés contínuo dentro dessas empresas.

 

Como os pequenos confeccionistas se tornar exportadores

 

De acordo com os analistas, para os pequenos empreendedores que ainda não possuem maturidade empresarial para entrar no hall de empresas exportadoras, será realizado um trabalho de informação e de sensibilização, com cursos de capacitação e transmissão de informações sobre erros e vantagens desse processo.

 

Eduardo também frisou a importância do Sebrae no processo, mas reafirmou a importância da formalização para que essas empresas é o primeiro passo que estas possam estar inseridas nesse programa.

 

“É um processo longo. A empresa que decide exportar não tem que ter pressa; exportar amanhã. Ela vai continuar com seu processo de vendas, de amadurecimento, mas construindo esse viés de exportação e conhecendo as principais ferramentas de apoio.” – disse.

 

Ainda de acordo com analista, existem ferramentas que, a custo zero, podem ajudar essas pequenas empresas a exportar.

 

Uma outra solução seria a formação de cooperativas que, segundo os técnicos, é uma solução bastante viável já que agrega uma grande quantidade de produtores para essa iniciativa.

 

Cronograma de ações

 

De acordo com o analista Gustavo Tavares, uma das metas a princípio, após o lançamento do Plano, é a implantação de um Comitê Estadual que, segundo ele, deve guiar as ações que serão executadas pelo PNCE junto as empresas.

“Esse comitê terá como um guia uma estrutura que chamamos de “Trilha de Internacionalização das Empresas”. Essa trilha possui algumas etapas que vão desde etapas preliminares que terão como foco de empresas com maturidade mais baixa, que não conhecem nada ou muito pouco de comércio exterior a até etapas mais avançadas, de empresas que já se constituíram, tem um produto mais bem elaborado, toda uma estrutura de design mobilizada e que, de alguma maneira, já conhecem ou já tiveram contato com o comércio exterior.” – disse Gustavo Tavares.

 

Quando o programa deve ser lançado em Santa Cruz do Capibaribe

 

Questionado sobre esse ponto o ex-deputado federal José Augusto Maia, uma vida do ministro Armando Monteiro pode acontecer ainda este mês, possivelmente para o dia 22 de agosto para que o PNCE possa ser lançado. Maia também falou da importância do PNCE.

 

“É um projeto importante e o melhor: pela primeira vez na história de Santa Cruz do Capibaribe, um ministério vem aqui para lançar um projeto tão importante para o setor industrial. Armando Monteiro virá lançar para o Nordeste e escolheu Santa Cruz. A partir daqui, tudo vai facilitar mais e eu acho que foi uma grande coisa para o Nordeste esse plano ser lançado aqui.” – frisou.

 

A entrevista completa com os técnicos será veiculada ainda hoje, no áudio do programa Rádio Debate.

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