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abril

Pernambuco regride no tempo e volta a ter índices alarmantes de crimes violentos iguais a 2007, afirma Folha de São Paulo

“Guerra em Pernambuco” – Título sugestivo da reportagem em vídeo publicada pela Folha / Foto: reprodução

Uma reportagem publicada na editoria de cotidiano do site da Folha de São Paulo, considerado um dos maiores jornais do país, traz dados alarmantes do aumento da violência em Pernambuco, em especial aos homicídios praticados.

De acordo com a reportagem, o estado possui uma média de quase 17 assassinatos por dia, o que, para as estatísticas, corresponde a quase 1% das mortes violentas cometidas no planeta quando se comparam os índices anuais.

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Causas apontadas para o aumento da violência

Até a data da publicação da reportagem (16 de abril deste ano), já haviam sido registrados aproximadamente 1600 assassinatos. A estimativa é que o estado ultrapasse a barreira dos 5 mil homicídios dado o ritmo atual.

Além da reportagem em texto, uma reportagem em vídeo também traz dados preocupantes, porém com foco na cidade de Recife, que já figura entre as mais violentas do mundo para se viver.

Algumas causas para o aumento da violência no estado são apontadas: a falta de efetivo das polícias, o desaparelhamento de ambas, o aumento no tráfico de drogas, a falta de políticas públicas, a desigualdade social entre outros fatores.

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Maioria das denúncias que chegam as delegacias não seriam investigadas

Outro dado alarmante seria a média de crimes elucidados no estado que, de acordo com Áureo Cisneiros, presidente do Sindicato dos Policiais Civis, 80% das denúncias que chegam as delegacias não estão sendo investigadas. A causa seria a falta de efetivos e de delegados.

Outro dado levantado é que o estado teria 18 mil policiais disposição, metade do necessário para estar de acordo com os índices aceitáveis postos pela ONU (Organização das Nações Unidas) dada a sua população.

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Falência do Pacto pela Vida

O programa Pacto pela Vida, que deveria ser usado como ferramenta para diminuição desse tipo de crimes, também é alvo de críticas. A meta era a redução anual de 12% no número de homicídios, números que inflaram, coincidentemente, no ano de 2014, após a saída do ex-governador Eduardo Campos (PSB) para concorrer a presidência do país.

No mesmo ano, ele acabou falecendo, com outros membros de sua comitiva, durante a campanha presidencial em agosto de 2014. A reportagem na íntegra pode ser vista no site da Folha, clicando AQUI e a matéria em vídeo, com produção da TV Folha, pode ser visto abaixo:

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