Na noite de quinta-feira (15) foi realizado o debate histórico com candidatos a prefeito por Santa Cruz do Capibaribe. O debate colocou, lado a lado, os candidatos Edson Vieira (PSDB) e Fernando Aragão (PTB), sendo o debate mediado pelo radialista e blogueiro Ney Lima.
O debate foi dividido em três blocos. No primeiro deles, os candidatos respondiam a perguntas feitas pelos jornalistas Inaldo Sampaio, Mário Flávio e Pedro Tinoco. O segundo bloco consistia de perguntas feitas de candidato para candidato, porém com temas sorteados e comuns em seus planos de governo.
Já o terceiro e mais quente bloco, as perguntas também eram feitas de candidato para candidato, porem com temas livres. Milhares de pessoas acompanharam o evento através da grade estrutura que foi montada, com dois telões e também áreas específicas para cada ala política, além de todo um esquema de segurança, que garantiu a tranquilidade do evento e a festa da democracia.
Confira o que aconteceu em cada um dos blocos e fique por dentro do que pensa cada um dos candidatos:
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Pedro Tinoco pergunta a Fernando Aragão – O aeroporto internacional dos Guararapes tem diversos voos do Recife para outros países, como Uruguai, Ilha de Cabo Verde e outros. Existe no seu plano de governo articulações para, junto com o Governo do Estado, ir atrás desses investimentos e comerciantes estrangeiros, esses negócios?
Fernando – A importância é grande que esse relacionamento com o exterior aconteça, está precisando. No meu programa, procurei ir atrás de estados que ainda não conhecem Santa Cruz. Mesmo com uma confecção, já bastante conhecida, ainda não temos, em alguns estados propagandas, convites para vim a Santa Cruz. O comercio interno tem muito ser explorado. Vamos procurar o governo do estado para essa questão (exterior), mas acredito piamente que uma propaganda nesse outros estados, com rodadas de negócios também é de uma importância fundamental. O país ainda precisa conhecer Santa Cruz do Capibaribe, é preciso que o país conheça mais nossa cidade.
Réplica – A propaganda é necessária, muito se fala e pouco especificamente. Mas além de divulgar mais a cidade, dentro do plano pretende tem outras ações que leve a fomentar essa questão de negócios?
Tréplica – Essas rodadas de negócios que irão fazer divulgar mais e se conhecer o comércio de Santa Cruz do Capibaribe. Precisa começar a fazer um comércio turístico em nossa cidade, e a propaganda nacional fará com que isso aconteça.
Pedro Tinoco pergunta para Edson Vieira – Com a crise, houve queda de recursos no município a exemplo do FPM e outros recursos. Isso tem obrigado as administrações em inovar e investir na criatividade. Os gestores estão tendo que se virar nos 30. Quais as ideias e inovações para se enfrentar esse período de crise?
Edson – Em 2014, tivemos uma receita de 136 milhões e em 2015 foram 130 milhões. Tivemos 6 milhões a menos, mas inovamos. Fizemos a Central de Feiras, a UPA 24 horas, o AME da Criança com 10 especialidades. Fizemos com muito trabalho e dedicação e mostramos o quanto Santa Cruz merece dessas instituições. No nosso novo governo, vamos investir no maior programa de pavimentação, que se tenham mais creches além das duas que estamos fazendo. Vamos integrar a nossa equipe, junto com os governos Estadual e Federal, para que mais recursos sejam atraídos.
Réplica – Perguntou sobre novos consórcios municipais com cidades vizinhas para parcerias buscando intervenção em serviços simples, como coleta de lixo.
Edson – Temos o Coniape, que possui 17 cidades integradas. O outro (Coninder) não sabemos nem como está. Esse tem o Núcleo da Saúde Pública e o Núcleo de energia. Estamos participando desse também para que possamos aperfeiçoar e ampliar esses serviços. Coordenados pelo prefeito Edson vieira, vamos ampliar e avançar, tendo mais consórcios que possam beneficiar nossa região.
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Inaldo Sampaio para Edson Vieira – Santa Cruz é uma das cidades que mais crescem em função da pujança do Polo de Confecções. Em relação a isso, a violência cresceu aqui e na região. Para seu segundo mandato, o que está previsto no seu Plano de Governo para enfrentar a violência na região?
Edson – Sabemos que o país passa por uma dificuldade tremenda por conta do desemprego, você vê que Caruaru, Recife, passam por dificuldades. Estamos pensando nisso. Investi na guarda municipal contratei 30 homens, fiz convênios com as polícias, dei a estrutura necessária para ela fazer seu trabalho, mas infelizmente entramos em uma crise. No segundo mandato, vamos fazer núcleos de segurança nos bairros. Vamos criar esses núcleos porque eles darão cidadania. Vamos fortalecer os guardas, fortalecer a patrulha ambiental e a guarda municipal, para quem me escutar, é a que tem achado mais desmanches de motos. Vamos cobrar para o governo do estado mais prioridade para a segurança pública.
Réplica – A violência não é um caso isolado, mas muitos prefeitos, no exercício de seu mandato, tem priorizado os Guardas Municipais. A função deles é a defesa do patrimônio da prefeitura. O senhor imagina algum atributo delas no exercício da segurança pública, trabalhando como polícia Civil e Militar? Como essa integração, o que pode acontecer para que isso seja implementado?
Tréplica – Ela tem agido em conjunto. Fomos a segunda cidade que aprovou o Estatuto da Guarda Municipal, mas isso passa por um trabalho. Esse estatuto foi aprovado pela Câmara e, fazendo com que ela esteja mais equipada, vamos cobrar isso do Estado para que isso se amplie. Sabemos que o estado tem um déficit de sete mil policiais, mas vamos fazer tudo o que podemos fazer.
Inaldo Sampaio pergunta a Fernando – Na sua resposta sobre crise hídrica, fez uma referência aos representantes políticos de Santa Cruz, que poderia ter mais determinação no governo do estado. Santa Cruz tem um deputado forte na Assembleia, primeiro secretário Diogo Moraes, o que ele poderia fazer e não faz?
Fernando – Cobrar. Fazer cobranças necessárias e isso não vem tendo. Não sei se ele não tem força com Paulo Câmara. Inclusive fez uma audiência pública e tinha prometido que a água chegaria a Santa Cruz e até hoje, infelizmente, não disse a data, só segunda e todo mundo espera essa segunda. Não tem força nenhuma, em Belo Jardim teve problema e foi resolvido e o que falta para Santa Cruz? Com todo respeito a Belo Jardim. Aqui faltou força política, representantes que não fiquem de cabeça baixa para o governador.
Réplica – A gente sabe que há uma crise fiscal econômica dos municípios que atinge os estados, economia fraca inclusive de Pernambuco. Mas o governador Paulo Câmara tem correspondido às expectativas de Santa Cruz? O que imagina que ele poderia fazer e não fez?
Tréplica – Infelizmente, o povo de Santa Cruz diz que Paulo não tem nenhum voto, nenhuma força, por que foi o governador que mais perseguiu Santa Cruz. Estamos enfrentando uma crise e quando chega dezembro, ou o mês de maio, que é a hora de aquecer a economia, ele manda a fiscalização querendo que o Polo pague. Não que eu seja contra, mas é necessário que esse governo der mais, ele dar muito pouco para esse povo. Um governo que não dar nada para Santa Cruz.
Pergunta de Mário Flávio para Fernando Aragão – Sobre a crise hídrica, Santa Cruz do Capibaribe perdeu Jucazinho recentemente, e em alguns bairros, não chega água durante 30 dias. O que fazer?
Fernando – Infelizmente, ao longo do tempo em Santa Cruz, isso vem e acontecendo. Mais de 40% da cidade não tem canalização, a cidade cresceu mais não acompanharam esse crescimento. Em épocas passada trouxemos água de Poço Fundo, secou e trouxemos de Tabocas, depois secou e trouxemos de Jucazinho. E agora, houve uma promessa desse governo que aí está, que ia trazer água do Prata e, até hoje, o povo sofre com isso, a água não chega. O que é lamentável. Não ter água nem para o manuseio normal, tudo à base de caminhão pipa. Cidade de 106 mil habitantes, deputado na assembleia, prefeito aliado do governador, é uma vergonha que isso aconteça.
Réplica – O candidato fez um histórico da cidade e mostra que conhece, mas volto a pergunta. Quero saber o que você pretende fazer e qual a sua proposta concreta?
Tréplica – Se for a questão do município, financeiramente não tem como. O projeto é caríssimo, mas vamos lutar com o governo federal e estadual para a transposição do Rio São Francisco e com a Adutora do Agreste, ou vamos padecer. Isso acontece por que não há uma cobrança severa tanto a nível estadual quanto federal.
Mario Flávio pergunta para Edson Vieira – Temos acompanhado muitas famílias da periferia com dificuldades na saúde, com problemas relacionados ao saneamento básico. O senhor tem, além de Paulo Câmara (PSB), também tem um deputado estadual e ministros aliados. Como o senhor pretende usar essa influência para trazer benefícios quanto ao saneamento básico a periferia?
Edson – Assumimos com três favelas e o povo sabe o que estamos falando. Entregamos com (o ex-governador) Eduardo Campos 300 casas no Jaçanã, que acabou com três favelas. Fizemos mais de 10 mil metros de saneamento e hoje com Bruno Araújo, nosso Ministro das Cidades, faremos com o que ele possa nos ajudar com o esgotamento sanitário. Vamos fazer com que todo o esgotamento sanitário de Santa Cruz possa sair (do papel). Esse é o compromisso de um governo que se preocupa no que fazer 20, 30 anos à frente. Juntos, vamos cobrar e chegar ao Governo Federal com os projetos, pedir a sua liberação (de recursos). O Ministro assumiu um compromisso para um grande projeto de habitação e já doamos um grande terreno para construção de moradias populares pelo MTST.
Réplica – O senhor está com quase quatro anos de governo e sentimos essa cobrança. Por que essa promessa não foi cumprida nesses mais de três anos?
Tréplica – Encontramos a cidade arrasada, depois de 16 anos de administrações. Não tínhamos PSF´s, mas apenas dois e hoje todos estão funcionando, com médicos. O grupo que quer voltar ao poder não dava prioridade ao saneamento, ao calçamento e a qualidade de vida. Nós demos qualidade de vida e investimos muito” – disse.
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Edson pergunta sobre Mobilidade Urbana – Em nosso governo, uma prioridade foi a mobilidade Urbana. Retiramos barracas das calçadas das escolas, fizemos a praça de alimentação, sinalizamos as ruas para as pessoas terem o direto de ir e vim, ajustamos o trânsito. Onde tinha barraca, agora tem uma planta, uma árvore, agora tem mão e contramão, o que tem a dizer sobre isso?
Fernando – Tirar as barracas foi importante, mas a insegurança que o senhor trouxe é tão grande que não deixa que as pessoas passem por onde o senhor falou. A insegurança é tão grande que não estão aproveitando isso. Há uma insegurança generalizada e o senhor não fez nada sobre isso. O povo não vai lhe dar outra oportunidade por que o povo não aceita. Fala muito e tá maquiando a cidade. Todas as coisas que o senhor diz que fez, foram com recursos federal ou estadual, precisa dizer onde tá aplicando o dinheiro de Santa Cruz, por que a arrecadação ano passado foi de 130 milhões e se procurar uma única obra que foi feita com dinheiro de Santa Cruz não se acha. Mobilidade é importante, mas queria dizer que aprovamos um plano enviado pelo senhor, com Zona Azul e tudo mais… e a mais de um ano aprovamos e até agora por falta de planejamento, talvez, não foi posto em prática.
Réplica – O candidato fugiu da pergunta. Não tem plano de mobilidade, não tem ação. O senhor bem queria que as barracas tivessem no Centro… e o plano ainda não foi posto em prática, com Zona Azul, sabe por que? O senhor queria que o povo tivesse pagamento de imposto, nessa crise? Não, o prefeito decidiu não colocar agora em respeito ao povo. Colocamos semáforos, guarda, direito de ir e vim. Mas o senhor não apresenta plano de mobilidade. Se desarme, candidato, mostre o que vai fazer para Santa Cruz. Vá com calma, isso é por que eu estou na frente nas pesquisas.
Tréplica – Você diz coisa com coisa, o dinheiro público foi desviado totalmente, pegou mobilidade e contratou firmas fantasma a R$ 1 milhão e 700 mil e isso quem não sou eu, quem diz é a justiça. Precisa esclarecer isso a população. Mobilidade nós vamos fazer, não tem problema, não se preocupe. Deixe para se preocupar quando o senhor tiver na justiça.
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Fernando Aragão sobre Cultura – Os militantes da cultura têm buscado meios para fazer suas produções, sem o devido apoio do Poder Público. Os trabalhos artísticos jamais se viabilizarão sem políticas públicas continuas. O que o senhor tem a dizer com essa falta apoio?!
Edson – O nosso diretor de cultura Gilberto Geraldo, fez um excelente trabalho. Fizemos o primeiro Festival de Dança, participamos da Fenearte, resgatamos o São João e estamos interagindo com todos. Quem não se lembra como era o nosso carnaval?! Agora trazemos o povo para participar porque não se tínhamos amantes da cultura. As peças teatrais acontecem e fazem com que as pessoas interajam. Tenho a dizer que a cultura em nosso município, através do nosso diretor Gilberto Geraldo, tem se destacado. Apoiamos e eles estão vendo isso na nossa administração.
Réplica – O senhor as vezes fala demais. O São João está perdendo a sua tradição, com bandas de fora. O forró não existe mais e assim mesmo, quando o senhor o promove, é um ano, dois anos para pagar nossos artistas, já as outras bandas, recebem de imediato. Isso é um prejuízo e nossos artistas querem trabalhar. Um grupo de adolescentes (da Escola Técnica Estadual) queria viajar para o exterior há um tempo e o senhor não deu apoio… Como o senhor pode falar de cultura?
Tréplica – O senhor parece que não conhece Santa Cruz. Temos um São João diversificado e que o senhor participou todas as noite. Se é ruim, como é que o senhor participa?! O senhor diz que não pagamos, mas participou de um governo que não valorizava os artistas. Fizemos o Festival Bibiu e Gogó de quadrilhas de rua… O senhor parece que não participa de nossa cidade; precisa participar.
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Edson Vieira pergunta Fernando Aragão – O senhor diz que a saúde de Santa Cruz tá um caos. Diz que não tem investimento. Quais as unidades que compõe o MAC e quanto recebemos para manter a saúde de Santa Cruz do Capibaribe?
Fernando – Eu sei responder que faz mais de oito meses que o Centro cirúrgico não funciona. Sei responder que a pessoa vai num PSF e não encontra remédio de pressão, diabetes, que quem tiver um machucado e não tem gazes. Vai tomar injeção e não tem seringa é lamentável. A saúde tá maquiada. O senhor ajeitou a sala do hospital, mas quando passa a porta não tem nem lençol, se não levar o povo fica no chão, é triste a situação de Santa Cruz. Se precisar de ambulância, a maca não presta. Tenho certeza que com o dinheiro que entra vou fazer a saúde de Santa Cruz funcionar, vou colocar remédios, e não são vencidos. E a federal não vai precisar vim aqui para fiscalizar, vamos fazer a saúde funcionar de fato e direito.
Réplica – Realmente o senhor não conhece nada de administração púbica. Não sabe o que é média e alta complexidade. No MAC, candidato, há o Hospital Municipal, o Materno Infantil, a Clínica Valter Aragão, laboratório municipal e recebemos R$ 330 mil, para isso. Como vai manter uma saúde com R$ 330 mil candidato? Não conhece a cidade, dizer que não tem cirurgia? Por isso que a pesquisa dá 19% de frente.
Tréplica – De fato, o senhor sabe maquiar, parabéns. Esses 19% não me preocupa. O que me preocupa é fechar o hospital de Nanau, transferir para UPA, e não funcionar a contento. Você paga uma cooperativa com 100 médicos, paga quase 1 milhão por mês e, às vezes, busca médico no hospital e não tem.
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Fernando Aragão pergunta a Edson Vieira – Candidato, na campanha anterior, o senhor usava uma frase que dizia “Cristão que é cristão, não vota em ladrão”. Esse ano, não ouvi o senhor dizer isso… Candidato, o cristão vota em ladrão?
Edson Vieira – Me surpreendo como o senhor está sendo guiado, me surpreendo como o senhor, com um nome que tem na nossa cidade, faz essas colocações. Eu lhe respeito, não fui educado para bater em ninguém. O senhor com essa postura, de quem não mostra uma proposta, que vem agredir as famílias, agredir o prefeito que calcou mais de 160 ruas, que fez a UPA, o Calçadão, que respeita as famílias… Maria que está em casa, que vai na UPA e tem um raio-X, que respeita o povo e que não quer agressão. O senhor não mostra propostas.
Réplica – “Estou discutindo Santa Cruz. No meu plano de governo, eu mostro onde busco os recursos, mas a Justiça diz… Está aqui. O senhor está com R$ 1,7 milhão em bens bloqueados. Não estou lhe agredindo. O senhor, há quatro anos, bradou dizendo que cristão não vota em ladrão, mas no primeiro mês, fez uma licitação que o senhor já conhece… Sócios dessa empresa KMC já foram presos”.
Edson – Está vendo o desespero de quem está atrás nas pesquisas, de quem não mostrou propostas. Tenho certeza que os ouvintes estão tristes com seu comportamento. O povo me conhece, sabe minha história, sabe quem sou filho e não passo por cima de ninguém. Não tenho inveja, faço campanha limpa… O senhor mesmo disse que era capacho de José Augusto, eu não faço isso.
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Edson pergunta a Fernando – Pegamos a educação sucateada, escândalos da merenda, dos teclados, professores desmotivados e desrespeitados e com o IDEB caindo a cada ano. Era 2.8 no IDEB e o senhor foi conivente com todos esses casos, com a secretária Socorro Maia. Como, em todo esse tempo, o senhor não deu nenhum aumento para a categoria dos professores?
Fernando – O senhor se apega no IDEB… Graças aos nossos professores que desde 2007 só não atingimos a meta apenas por 1 ou 2 pontos. O senhor não sabe agora? Não sabe? Mas não se preocupe… teclados isso foi coisa do passado e quem fez já pagou e não fomos nós, não fui prefeito. Mas posso comparar, fui presidente da Câmara, o senhor também e eu não tive contas rejeitadas. O que tive foi que a UVP me deu o título de melhor presidente por que soube utilizar recursos públicos, isso eu fiz. Mas como prefeito, o senhor tá aí e vai ser julgado. Dizer que tá com 20% não me incomoda. Pesquisa boa é a do dia 2 de outubro que o povo vai avaliar sua gestão.
Réplica – Ele fugiu de novo. O candidato Fernando quer dizer que não tem contas rejeitadas… em 94 teve sim, tá aqui candidato. Eu não tive. Tem que explicar também o escândalo dos teclados, tem que falar ou tá escondendo Socorro da campanha também? E teve ou não contas rejeitadas em 2004?
Tréplica – O senhor desconhece a lei de contas, quando veio, foram aprovadas pela Câmara. Não conhece a realidade, vá ao Tribunal de Contas para ver. Agora, suas contas foram aprovadas e já votadas para o tribunal e tem a possibilidade de ser reprovadas. O senhor sabe e quer enganar o povo, não faça isso já enganou demais. Entenda que o povo não vai lhe dar mais uma chance por que já deu e você jogou fora.
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Fernando pergunta para Edson Vieira – Na sabatina promovida pelos professores, o senhor falou que a sua gestão não meteu a mão no dinheiro do funcionalismo público. O que justifica o senhor não ter repassado o dinheiro dos consignados a Caixa Econômica?
Edson – Mais uma vez o senhor não mostra proposta. O senhor parece que tem ódio. Vim discutir propostas, naquilo que podemos como avançar na Educação, na Saúde, na Mobilidade que o senhor não conhece, no Calçadão, no Ame… Eu pensei que o senhor ia falar da gestão que o senhor apoiava e que não repassava o dinheiro do INSS… Respeitamos cada um e nosso compromisso é avançar, colocar Santa Cruz a frente e não brigar. O senhor é conhecido como homem de briga, mas que não discute propostas. Eu queria que o senhor viesse para discutir e eu estava pronto para responder suas perguntas. A minha gestão não mete a mão no dinheiro público, enfrentamos os problemas de cabeça erguida.
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Réplica – Mas candidato, estão aqui os contracheques de pessoas que estão no SPC. O senhor faz maquiagem e disse que prometeu o céu e o mar, mas realizou apenas de 30%. No calçamento, o senhor tem que dizer que foi Eduardo da Fonte que arrumou, a UPA 24horas foi de Toinho… O senhor só maquiou essa cidade”.
Tréplica – O candidato vem aqui e mostra um papel, mas que o dinheiro está sendo pago. Desconsidere esse aviso. O senhor foi mal orientado, não debateu nada, não mostrou proposta, só veio agredir. Mostrou desespero das pesquisas em que estamos 20% a frente, estamos enfrentando e estão nos parabenizando. O povo sabe que vamos avançar mais, crescer e tenho certeza que vamos a vitória nas eleições do dia 02 de outubro”.
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“Quero dizer que, há quatro anos, estava pedido a chance de governar para os que mais precisam. O que ela deu foi o crescimento, fez com que construíssemos o Calçadão, a Central de Feiras, o AME com 20 especialidades, o AME da Criança, a UPA 24h, 70% da duplicação da PE-160 feita. Entregamos a Praça do CEU e 160 ruas calçadas, a Praça de Alimentação, o terreno para mais de 460 casas do Movimento dos Trabalhadores sem Teto. Criamos Centros de Educação, reestruturamos a Rede Pública (de saúde), fizemos com que no (hospital) Materno Infantil, as suas mães tivessem seus filhos aqui e honramos. Vamos implantar o AME do Trabalhador e o Prouni Municipal, para que os estudantes se sintam integrados” – encerrou Edson Vieira.
“O povo pode ter certeza, temos sim propostas. O programa da ‘segurança total’, vamos revolucionar a saúde em Santa Cruz, com o ‘viver com saúde’, reduzir a taxa de IPTU, a implantação das escolas em tempo integral, cobertura da Central de Feiras, o melhoramento da estrutura, recuperação do aterro sanitário, que foi destruído e hoje é um lixão, desconto especial no alvará do amigo mototaxista, implantação do Programa Indústria Inteligente, realização de duas rodadas anuais de negócios no Moda Center Santa Cruz, realização do concurso público, merenda de qualidade nas escolas, criação de dois parques florestais, reestruturar e garantir o transporte escolar com eficiência, e dizer que meu adversário tentou passar para população que gosto de brigas e não sou. Eu apenas disse uma verdade e a verdade quando ela é dita ela doe, por que o povo de Santa Cruz não suporta mais, e não adianta dizer que é mentira. Se Deus quiser com a ajuda do povo, mulheres, homens e juventude, que nós iremos fazer um grande trabalho em Santa Cruz do Capibaribe, a pesquisa é mentirosa e nós vamos provar isso” – encerrou Fernando Aragão.
Confira também o debate em vídeo:
