14
agosto

“Os vereadores devem colocar isso para que a população decida” – afirma popular que faz greve de fome contra auxílio-alimentação


Na noite desta segunda-feira (14) está seguindo o protesto de Clodoaldo Barros (foto acima), popular que já foi candidato a prefeito por Santa Cruz nas últimas Eleições 2016.

O protesto, segundo ele, consiste em uma greve de fome motivada pelo seu posicionamento contrário ao polêmico projeto na Câmara que aprovou, com voto dos 17 vereadores, um auxílio-alimentação para estes no valor de R$ 1200,00.

O protesto, de acordo com o mesmo, teve início às 00h20 desta segunda-feira e, até conceder entrevista a nossa equipe de reportagem, já haviam se passado 18h. De acordo com ele, mesmo sendo um protesto solitário, teria o apoio de populares que passavam pelo local.

“As pessoas que veem de perto esse meu protesto me apoiam, mas acham um pouco extremo mesmo dada a situação extrema em que se colocou o Legislativo dessa cidade. Em situações extremas, ações proporcionalmente extremas. Não consigo acreditar que vereadores tenham necessidade de um auxílio de R$ 1200” – disse.

O mesmo citou que, para ele e para a população, o auxílio seria “constrangedor, desrespeitoso e imoral” e aproveitou para falar sobre o protesto, também contra o benefício, encabeçado pelo empresário Valmir Ribeiro, que foi impedido de expressar sua opinião sobre o assunto na tribuna da Câmara.

“Ele foi quase que insultado na tribuna pelos vereadores e o direito de resposta sequer lhe foi dado na reunião da semana passada; ele que protestou de forma legítima. Tem uma lei que permite o cidadão usar da tribuna para fazer seu pronunciamento no sentido de denúncia ou protesto, mas que não é utilizado. Só se é utilizado se for para serem bajulados, um agradecimento de algum patrocínio ou concordar com alguma coisa que eles queiram” – frisou.

Ele citou que ainda não foi procurado pelos vereadores e que quer que os edis se posicionem ao auxílio, colocando o mesmo para a avaliação popular quanto a sua necessidade. Ele também citou que espera um posicionamento da Justiça.

“O que eles devem falar, se pronunciar, é quanto a população e colocar para ela essa decisão da revogação ou não. Se a população quiser que eles recebam esse auxílio, então tudo bem” – concluiu.

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