22
abril

“O que a Oposição tenta é ganhar no tapetão. Não ganharam no voto” – afirma Edson Vieira sobre novas polêmicas envolvendo seu nome e governo


Edson VieiraFotos: Janielson Santos

Em entrevista concedida no programa Patrulha do Agreste, o prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, Edson Vieira (PSDB), falou sobre dois acontecimentos que estão repercutindo de forma negativa, seja na sua administração, seja também no âmbito político.

A primeira delas está relacionada a dívida superior a R$ 1,7 milhão da prefeitura pelo não repasse das contribuições, de ordem patronal, ao Santa Cruz Prev.

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A resposta a Ernesto Maia

O prefeito, que citou que o Santa Cruz Prev tinha quase R$ 10 milhões em caixa, rebateu falas do vereador Ernesto Maia (PT), que questionou a justificativa alegada pela prefeitura quanto a queda do FPM, para o não repasse da parte patronal e disse que os servidores não seriam prejudicados.

“Eu vi o vereador Ernesto Maia mandar uma nota nos blogs dizendo que os repasses aumentaram. Realmente, o dinheiro chegou, mas chegou 30 e a despesa é 60. O custeio da máquina pública aumentou; aumentou gás de cozinha, energia, alimentação e teve a inflação, piso dos professores, salário mínimo… Tudo aumentou e a expectativa de crescimento foi menor do que a que estava projetada e houve essa celeuma” – disse.

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A dívida com o Santa Cruz Prev

Já sobre a dívida, tramita na Câmara um Projeto de Lei vindo da prefeitura, que autoriza o parcelamento em 60 meses, fator que tem gerado ampla discussão entre Oposicionistas e servidores.

“Se a Lei me permite dividir esse débito em até 60 meses, porque nós vamos machucar o município e pagar de uma vez? Se fizermos isso, a capacidade de investir do município, que já é pouca devido a essa crise, não vamos ter dinheiro para manter a Saúde, a limpeza, para fazer os pagamentos em dia dos salários” – disse, completando que vários prefeitos já fizeram parcelamentos em outras gestões.

Sobre o parcelamento, o prefeito citou que o valor total da dívida quitada, com os juros e multas, pode chegar a até R$ 1,9 milhão aos cofres públicos o que, em uma conta rápida, daria mais de R$ 31 mil por mês.

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A denúncia de compra de votos em 2008

Já a segunda denúncia está relacionada a suposta compra de votos durante as eleições de 2008, já que a Procuradoria Regional Eleitoral em Pernambuco (PRE-PE) anunciou, na última quarta-feira (20), que encaminhou denúncia ao Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE).

Na denúncia do Ministério Público Federal (MPF), o então candidato, através dos seus cabos eleitorais, inclusive sua esposa, Alessandra Xavier da Rocha Vieira, prometeram dinheiro e benefícios para moradores de bairros carentes do município em troca de votos.

Sobre a polêmica, o prefeito reafirmou que ainda não foi notificado do processo, mas citou que apresentará a mesma defesa que, segundo ele, o inocentou quando o mesmo ainda estava na esfera estadual.

“Estamos tranquilos sobre isso porque eu já ganhei na primeira ação e vamos ganhar também na segunda porque não tem nada contra o prefeito. Vejo pessoas falando como se nunca tivesse participado de eleição, como se fossem um bocado de santinhos… Um bocado de “pessoas santas”, que nunca participaram de nada, que nunca fizeram nada e isso está fora do contexto. Foi uma ação que nós ganhamos, não teve nova investigação ou denúncia. É a mesma em que já fui julgado e inocentado. A Oposição tenta ganhar as eleições no tapetão; não ganhou no voto” – disse.

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