17
janeiro

O início de uma nova novela – capítulo 01


Dimas Dantas e Edson Vieira divergem opiniões sobre a doação terreno para o Senai e esquentam o debate 

Foto: Arquivo.

Em entrevistas concedidas nesta quinta-feira (16) no programa Opinião, da rádio Comunidade FM, o vice-prefeito Dimas Dantas e o prefeito Edson Vieira (PSDB) falaram sobre os motivos que o levaram a terem opiniões divergentes sobre a instalação do Senai no terreno por trás da escola Ivone Gonçalves.

 

O assunto, que vinha sendo debatido a passos largos nos bastidores, ganha agora a imprensa e o conhecimento público, fato que já começa a gerar polêmicas.

 

De acordo com Dimas, a instituição de ensino ficaria limitada caso houvesse necessidade de ampliações no futuro e que outro local deve ser visto para o Senai. Falou-se o prédio por trás da escola Dr. Adilson (onde o mesmo Senai já funcionou anteriormente) como uma boa opção, já que haveria um bom espaço e também o local é próximo a várias escolas.

 

“Se nós hoje, formos colocar esse terreno (por trás da Ivone) nas mãos de uma empresa privada, eu entendo que nós vamos impedir que esses alunos, no futuro, tenham um local para estudar”, completando que não se apegou a questão histórica associada ao local, mas sim estrutural.

 

Indagado sobre a especulação de que o Senai, caso não conseguisse a área, se retiraria para outra cidade interessada em doar um terreno para a sede, Dimas disparou:

 

“Fala-se isso em Surubim, mas acho que, economicamente, Surubim é uma cidade falida”, completando que, sobre o Senai exigir especificamente aquela área, Dimas citou que outras informações, vindas de um servidor, chegaram as suas mãos, contrariando essa possibilidade.

 

Dimas cogitou também que uma audiência pública com os diretores do Senai para que seja debatido essa questão, além de pais de alunos. “Sou muito a favor da discussão (…) e, na minha condição de secretário, não poderia me omitir quanto a uma situação como essa”, frisou.

 

Já o prefeito afirmou que tem um ofício enviado pelo Senai que exige a área em discussão para construção do novo prédio, contrariando o que foi dito por Dimas inicialmente. O prefeito citou que não é contra a discussão, mas citou que tudo deve ser pontuado do porque ser contra o novo local e mandou o recado para aqueles que são contra por causa do tema “saudosismo”.

 

“Se levanta o saudosismo, a história de Santa Cruz. Não se pode comparar um terreno, que foi do colégio Cenecista, e dizer que é do patrimônio histórico. Do patrimônio histórico, o que se tem, é a gruta, que sempre será conservada pelo poder público. O que não se pode acontecer é que a gente já perdeu o “Sesc Ler” por conta dessas brigas políticas, dessa quebra de braço”, pontuou o prefeito.

 

De acordo com o prefeito, na reunião com a sua bancada de vereadores, se mostrou que são favoráveis ao projeto e que Dimas deu a sua opinião, mas que ele fecharia com o grupo caso o projeto fosse aprovado. Já Dimas citou que fecharia com a proposta por ser do governo, mas por ter saído antes da reunião, não tinha o conhecimento de que os vereadores teriam aprovado a proposta.

 

Uma audiência pública para debater a questão será marcada para a próxima semana e a nova novela tende a render vários capítulos.

 

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