14
março

Júnior Gomes considera Edson Vieira o principal culpado na fragmentação do grupo político


O tumulto político estabelecido no grupo de situação em Santa Cruz do Capibaribe tem um responsável com nome e sobrenome: Edson Vieira (PSDB). Ao menos, essa é a avaliação do vereador Júnior Gomes (PSB) declarada em entrevista ao ‘Programa Estúdio 1’ da Rádio polo FM, nesta quarta-feira (14).

Para o vereador, houve uma decisão ‘equivocada do prefeito em romper com o governador Paulo Câmara sem dialogar ou informar seus pares’

“Mais que isso, além de romper com Paulo Câmara, sem comunicar a ninguém, de repente o grupo, tendo um candidato natural a deputado estadual, que é Digo Moraes, o prefeito diz: ‘não, a gente tem a pré-candidata, que é minha esposa Alessandra Vieira’. E é assim que a banda toca?”, questiona

Júnior lembrou que foi favorável a uma possível eleição de Alessandra em 2014 para deputada federal, ‘por que o grupo não tinha, naquele momento, um nome natural’.

“Quando a gente levanta a voz, não é sendo oposição, mas mostrando que o prefeito tá equivocado”, fala.

O vereador acredita que o grupo de situação ‘nunca mais será o mesmo, independentemente do resultado das urnas, em outubro’.

Boca preta ou não?

Júnior revelou que na eleição de 2012, articuladores do grupo de situação buscaram evitar o termo ‘boca-preta’, durante a campanha e hoje estariam tentando renovar seu uso.

“Não era uma proibição, mas uma recomendação das pessoas que estavam fazendo o marketing. E essa determinação não foi por minha parte. Segui a recomendação e hoje querem retomar esquecendo o que fizeram. É bom refrescar a memória das pessoas”, disse.

Maior covardia

De acordo com Júnior Gomes, o prefeito Edson Vieira está praticando ato semelhante ao que teria sofrido em 1998, do então aliado José Augusto Maia. Edson foi candidato a deputado estadual e, segundo Júnior, foi ‘atropelado’ por Zé, que também postulou o cargo, dividindo o grupo.

“Foi a maior covardia política de Zé Augusto com Edson e sua família. Edson sofreu em 98 e tá fazendo igual agora com Diogo Moraes”, afirmou.

Zé, Edson e Armando Monteiro 

O vereador avalia que, atualmente, Zé Augusto e Edson Vieira tem muito mais em comum que divergências. Tanto nas falas quanto em relação ao governo do estado. Para Júnior, tanto Zé Augusto quanto o prefeito estarão no palanque de Armando Monteiro Neto. “E não foi Armando quem procurou Edson Vieira”, comenta.

Autêntico

Júnior Gomes foi questionado sobre sua postura, criticada pelos momentos considerados por seus pares, como sarcástico, irônico e debochado. Ele faz uma autocrítica que, por vezes, exagerou com alguns colegas, mas ressaltou que, acima de tudo, tem sido autêntico com todos.

“O tempo vai mostrando algumas situações e vamos aprendendo. Mas, meu jeito é esse”, acrescentando que, ‘se tiver que alcançar qualquer outro posto na política, vai ser dessa forma’.

Acompanhe a entrevista completa na Página da Rádio Polo FM, no Facebook.

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