17
setembro

Falta um dia para a inauguração


Edson Vieira fala sobre primeiras ações para organização, manutenção e funcionamento do novo Calçadão

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Em participação no programa Rádio Debate desta quarta-feira (17), veiculado pela Polo FM, o prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, Edson Vieira (PSDB) falou sobre a inauguração do Calçadão de Confecções Miguel Arraes de Alencar.

 

O local é um centro de comércio de artigos de moda e vestuário a preços populares, cujas obras foram financiadas pelo Governo do Estado e custaram quase R$ 15 milhões.

 

O Calçadão passará a alojar os mais de mais de 4 mil feirantes, com mais estrutura e acesso e configura como a maior obra de um governo estadual no perímetro urbano do município.

 

Escolha da data de inauguração

 

Durante a entrevista, o prefeito frisou que o convênio para a realização das obras foi assinado junto com o ex-governador e ex-candidato a presidência Eduardo Campos (PSB) em 18 de setembro de 2013.

 

O político foi uma das seis vítimas de um acidente aéreo ocorrido em Santos, litoral paulista, em 13 de agosto.

“Fico feliz com essa coincidência e triste ao mesmo, por Eduardo não estar no meio de nós, mas ao mesmo tempo feliz por ele ter acreditado no Prefeito e ter feito essa obra em conjunto com a Prefeitura Municipal”.

 

Edson citou também que, dois dias antes de Eduardo renunciar o governo do estado para disputar a presidência, pediu ao socialista que depositasse a última das 4 parcelas para financiar a obra.

 

“Ele brincou comigo e disse: Você está com medo que essa obra não termine?!. Eu disse: Não governador, só queria que o senhor desse mais esse presente a Santa Cruz”, citando que teve seu pedido atendido.

 

A insatisfação pela não mudança de nome para Calçadão de Confecções Eduardo Campos

 

Durante a entrevista, o prefeito mostrou sua indignação pelo fato do projeto que alterava nome do Calçadão não ter sido aprovado na Câmara.

 

O projeto foi de autoria do vereador situacionista Zé Minhoca (PSDB) e precisava de 12 dos 17 votos para ser aprovado, mas obteve apenas 11, sendo rejeitado.

 

“Eduardo se foi, o homem que deu todo o dinheiro do estado, que viabilizou, que acreditou, que deu incentivo e a gente não poder homenageá-lo com o nome do Calçadão?! Eu achei de uma forma muito pequena a atitude de alguns vereadores de Oposição que fizeram isso”, pontuou.

 

Primeiras ações para manutenção, organização e funcionamento do Calçadão

 

Questionado sobre como ficaria a estrutura operacional do Calçadão, no tocante a pagamento de alvarás, limpeza, manutenção, segurança e outros fatores, o prefeito respondeu que muito dos serviços serão prestados por empresas privadas, a exemplo da limpeza.

 

Já quanto a segurança, uma equipe será disponibilizada para manter todo o local durante a semana e ainda, de acordo com ele, uma forma de tributação está sendo estudada para manter todos esses serviços.

“Estamos estudando a possibilidade de se fazer um tributo único, para se pagar a cada 15 ou 20 do mês ou, no dia 20 do mês, uma taxa única. Vai ter uma fiscalização rígida, porque vamos ter uma despesa grande para manter alí com água, luz, infraestrutura… Todo um aparato. Estamos vendo essa estrutura que, sem duvidas, vamos repassar corretamente para a população”, frisou.

 

Edson destacou que o local será administrado pela Prefeitura, através do departamento de Feiras e Mercados e da Secretaria de Desenvolvimento Econômico.

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