Reunião, que teve vários momentos de tensão, durou mais de uma hora até se chegar a um consenso. Fotos: Thonny Hill.Na tarde de ontem (07) o blog do Ney Lima acompanhou, com exclusividade, uma reunião onde cerca de 40 comerciantes que atuam no Calçadão Provisório estiveram na Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Santa Cruz do Capibaribe na busca de uma solução para um impasse existente.
O impasse está relacionado a transferência dos comerciantes que atuam no antigo Calçadão para o novo Calçadão de Confecções Miguel Arraes de Alencar, que alegam que não ficarão localizados nos mesmos locais de antes (numeração, rua, ala etc.).
De acordo com os comerciantes, a confusão começou no momento em que a recontagem dos pontos para a nova área foi feita, onde foi encaixado, dentro da área do novo calçadão, uma quantidade de outros feirantes que ocupavam uma área invadida no Calçadão Provisório.
Com a construção dos 03 módulos do novo calçadão, essa quantidade de comerciantes, cerca de 250, foram colocadas dentro do setor branco, o que empurrou, para a esquerda, em 25 posições, que possuía um ponto de esquina e os demais que ficariam próximos ao vão central entre os módulos azul e branco, em cada uma das ruas.
No calçadão anterior, que possuía dois grandes módulos, cada uma das 11 ruas de cada módulo era ocupada por 75 pontos comerciais só que, no novo projeto, o local que agora corresponde ao setor azul só cabe 50 pontos por rua, devido a construção do estacionamento que fica a direita.
Com a diferença, os 25 pontos que sobravam de cada uma das ruas (cuja invasão compreendia a área ocupada pelo atual estacionamento) foram encaixados no setor branco, o que fez com que esses 250 comerciantes fossem realocados de seus pontos originais. Outros 50 mais também teriam seus pontos mudados, em virtude de mudanças implicadas na própria estrutura a exemplo das lanchonetes.
Ouça a entrevista com o comerciante Irinilson Araújo, que representou os comerciantes: >>>Irinilson Araújo
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Resumo da polêmica – Clique para ampliar.
Em entrevista concedida ao blog, o diretor de Feiras e Mercados, Sérgio Colino, falou que reconhece a existência do problema e que, para tentar solucionar o problema, um remanejamento de comerciantes será realizado para que elas possam ficar nos mesmos locais de antes, em um prazo de até seis meses.
Sérgio afirmou que, de acordo com o cronograma que existe na Prefeitura (emissão e distribuição de alvarás, compras de bancas de ferro pelos sulanqueiros etc.) para que a primeira feira seja realizada é no dia 27 de outubro.
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Cerca de 40 comerciantes estiveram na reunião.O diretor também reconheceu que a realocação de pessoas será inevitável, mas que a ideia é minimizar o problema e, assim, fazer com que o cronograma para a realização da primeira feira seja cumprido.
As palavras de Sérgio Colino batem de frente com aquilo que foi pregado pelo prefeito Edson Vieira (PSDB) que, no momento em que a obra foi anunciada, garantiu que ninguém seria realocado de suas posições de origem.
Ouça a entrevista completa com Sérgio Colino, clicando no link a seguir: >>>Sérgio Colino
A novidade foi a entrada do MPPE na polêmica onde, através de um pedido do vereador Carlinhos da Cohab (PSL), o Ministério Público solicitou toda a relação de comerciantes que são usuários do calçadão.
De acordo com Sérgio Colino, serão enviados ao MPPE cópias de cerca de 3500 cadastros de comerciantes para avaliar tal a que ponto essa polêmica pode ou não prejudicar tais comerciantes.
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Comerciantes assinaram lista para confirmar quais deles estavam se sentindo prejudicados com as mudanças.
Se liga caros eleitores santacruzensses, mais uma vez não passaram de clichê politico eleitoral. festa de inauguração, propagandas e a campanha terminou meu caros, meus pêsames pelas vossas escolhas … kkkkk