25
março

Entrevista reveladora


Afrânio Marques fala sobre apoios, especulações de divisão na Situação e mágoas com emissora de rádio local

Fotos: Elivaldo Araújo.

Em entrevista concedida no programa Rádio Debate desta terça-feira (25), o vereador de situação Afrânio Marques (PDT) falou sobre assuntos que estão no cotidiano da política local.

 

Dentre eles o apoio a Paulo Rubem (PDT), as recentes declarações do prefeito Edson Vieira (PSDB) quanto a não aceitar seu grupo dividido para as eleições, as afirmações de José Augusto Maia em relação a emendas perdidas pela Prefeitura e mágoas com a Rádio Comunidade FM.

 

Confira os principais pontos da entrevista:

 

Condição para deixar de apoiar Paulo Rubem

 

De acordo com Afrânio Marques (PDT), a candidatura de Paulo Rubem (PDT) à federal é uma opção viável como forma de implantar em Santa Cruz do Capibaribe, através de suas emendas, iniciativas em prol da economia que vão além da confecção.

 

O vereador ainda enfatizou que o apoio a Paulo Rubem só deixaria de existir caso ele entrasse como vice na chapa de Armando Monteiro (PTB) para a disputa pelo governo estadual, onde passaria a apoiar os nomes indicados pelo grupo, até para federal, única divergência até o momento.

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Declarações de José Augusto Maia sobre prefeitura ter perdido emenda de Paulo Rubem

 

Segundo o vereador, o deputado José Augusto Maia (PROS) estaria equivocado em suas afirmações. Para isso, o vereador citou um parecer dado pelo secretário de Planejamento e Gestão, Luciano Bezerra, sobre a situação de uma emenda de Paulo Rubem para a compra de equipamentos para a saúde.

 

“No dia 24 (de fevereiro), houve uma diligência. Aí, o pessoal (da prefeitura) me confirmou que não houve essa perca na área da saúde. Então, eu estou aguardando, está tudo aqui e estamos vendo isso. O que Luciano passou pra gente é que essa emenda não está perdida”, enfatizou.

 

Pressões para apoiar pré-candidatura de Alessandra Vieira

O vereador negou especulações de que estivesse sendo pressionado pelo prefeito para apoiar a candidatura da primeira dama a federal, defendendo o porquê de apoiar Paulo Rubem.

 

“Eu tomei a iniciativa de falar com ele e mostrar minhas razões. Minha questão com Paulo Rubem não é de picuinha ou de nada, mas sim pelo que ele fez a Santa Cruz do Capibaribe”, citando como exemplo a destinação de emendas a Santa Cruz, com valores que superam os R$ 2 milhões.

 

Sobre a pré-candidatura da primeira dama, Afrânio afirmou que o assunto ainda não foi discutido entre ele e o prefeito. O vereador citou que haverá reuniões sobre o assunto, mas que manterá o apoio ao federal de sua legenda.

 

“Se Paulo Rubem tiver apenas um voto, esse voto será o meu”, pontuou.

 

Apoio a Paulo Rubem soar como uma divisão na Situação

 

Indagado sobre como ele via as declarações do prefeito em não aceitar seu grupo dividido, fato que soou como um recado aos políticos de seu grupo (ele, Dimas (PP) e Ronaldo Pacas (PSDC)) que apoiam nomes que não os indicados pelo mesmo, Afrânio respondeu:

 

“Só porque eu saio com todos os candidatos do grupo, só não o federal, isso seria uma divisão?! Poderíamos dizer que isso é uma subtração pequena, mas divisão não porque eu estou no grupo”, frisou.

 

Mágoas com a Rádio Comunidade FM

 

O vereador também fez duras críticas a emissora, referindo-se a uma pesquisa eleitoral divulgada para as eleições de 2004 em que não figurava como um dos vereadores eleitos, comentários feitos por radialistas da época e outros fatos envolvendo seu nome.

 

“Vou dizer isso, de público, pela primeira vez. Alguns fatos, por exemplo, na Comunidade FM, quando fizeram uma pesquisa em que eu saia fora dos dois grupos, se anunciou uma pesquisa onde eu só aparecia com “trezentos e poucos” votos. Eu sai com 825 e divulgou-se essa pesquisa, lógico que tinha a Lei Eleitoral que permitia isso, mas se divulgou essa pesquisa bem próxima da eleição, então… Era com intuito de ajudar Afrânio?! Tinha outros e outros casos que, por exemplo, botar microfone na boca de indivíduo que diz que prestou queixa contra mim e quando eu faço um ofício pedindo ao delegado (da época) o teor da queixa… Não existe queixa, mas o cara colocou o microfone na boca para divulgar”, concluiu.

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