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julho

Em Santa Cruz – Prefeitura dá novo prazo, mas segue divergência com professores quanto a acordo para pagamento de retroativos


Imagem meramente ilustrativa

Na manhã desta segunda-feira (10) o programa Rádio Debate, da Polo FM, contou com as participações de Gilberto Silva, chefe de gabinete da prefeitura de Santa Cruz, e a professora Luciene Cordeiro, que representa o sindicato da categoria (Sinduprom).

O assunto é o não pagamento da primeira parcela dos retroativos do reajuste salarial, que havia sido acordado entre professores e a prefeitura após diversas negociações.

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Novo prazo para pagamento

Primeiro a falar sobre o assunto, o chefe de gabinete confirmou o posicionamento anterior dado pela prefeitura, de que o pagamento não havia acontecido por problemas técnicos relacionados a empresa, que confecciona a folha salarial. O mesmo chegou a fixar um prazo para que o pagamento seja realizado.

“Foi uma questão técnica esse problema e o pagamento vai ficar para a próxima folha. Nessa mudança de empresa, aconteceram alguns problemas que foram resolvidos e o sistema está normalizado e por isso, no próximo mês e sem problema nenhum, faremos o primeiro pagamento para os professores” – disse.

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A divergência de posicionamentos entre prefeitura e professores

Durante a entrevista, ao ser questionado sobre o porquê de não ser liberada uma folha extra para que os professores possam receber os vencimentos ainda este mês, já que haveria um acordo entre as partes. Sobre isso, ele alegou:

“Não se fala de mês… Será feito em duas parcelas. Pode ser junho e julho, julho e setembro… A prefeitura, através de uma programação, tinha o interesse de fazer esse pagamento agora em julho, da mesma forma que antecipou os 50% do 13º salário para os funcionários. Infelizmente, por problemas técnicos, isso não será possível” – disse Gilberto.

Em seguida, a professora Luciene, que representa o sindicato, contestou as afirmações feitas pelo chefe de gabinete.

Segundo ela, houve sim um acordo para pagamento em duas parcelas, sendo a primeira no salário de junho e a segunda em julho e que, ao conversar com responsáveis pela empresa, ela afirmou que ouviu a resposta de que a prefeitura não teria repassado as informações. Ainda sobre a resposta de Gilberto, ela disse:

“Nos mandaram voltar lá (na prefeitura) esta segunda para ver como ficou e agora nos dão uma declaração afirmando que vão pagar só em julho?!” – frisou.

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