11
março

CPI do Calçadão


Ex-diretor de Feiras e Mercados é ouvido na CPI do Calçadão

 

Fotos: Janielson Santos.

Fotos: Janielson Santos.

 

Na tarde dessa sexta-feira (11), vereadores que integram a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Calçadão Miguel Arraes de Alencar, estiveram reunidos na Câmara de Vereadores dando prosseguimento às ouvidas de envolvidos, em supostas irregularidades na distribuição de boxes, no referido espaço.

 

Semana passada, vereadores ouviram esclarecimentos do comerciante Kelves Murilo Ferreira de Lima, apontado como um dos feirantes que tiveram duplicidade em documentos. Ontem, foi a vez do ex-diretor de Feiras e Mercados, Sergio Colino, comparecer e responder alguns questionamentos.

 

De acordo com acusações, há suspeitas de falsificação de documentos e irregularidades de favorecimento político com pontos comerciais.

Indagações

 

Durante os questionamentos de Ernesto Maia, secretário da comissão, Sergio Colino explicou que em casos de duplicidade de documento (quando dois comerciantes estavam localizados no mesmo box), ele era o responsável por resolver o caso e que não faltou box para feirantes.

 

“Quando tinha duplicidade, era de minha tutela ir lá e resolver a situação”, disse e acrescentou mais à frente. “Sempre nesse caso, sobrava um banco e a diretoria decidia onde cada um ficava. O que não poderíamos, era tirar um banco de um e não dar outro, para ele vender”.

 

Colino 2

 

Durante as investigações foram observado que Kelves Murilo e outro comerciante por nome de Sonildo Jacinto de Lima tiveram, inicialmente, os bancos dados no mesmo local, que foi resolvido posteriormente em acordo.

 

Colino negou que tenha, juntamente com Guardas Civis Municipais, retirado as mercadorias do Kelves, após apresentar um suposto documento da prefeitura, sem assinatura, como alegado pelo comerciante.

 

“No dia que Sérgio Colino foi lá com os Guardas Municipais, chegaram com um papel dizendo que era da prefeitura, mas não estava assinado por ninguém. Relatei isso aos GCMs. Dois deles se recusaram a tirar minha mercadoria, mas três retiraram. Ele (Sergio) dizia que aquele não era o meu ponto, que eu saísse que, senão, minha mercadoria seria apreendida”, disse Kelves em depoimento, semana passada, na CPI.

 

Ainda segundo o ex-diretor de feiras, os comerciantes teriam ido à justiça por conta de uma agressão, mas não por conta da coincidência nos boxes. Ernesto, nega a versão.

 

Próximos passos

 

Colino3

 

Para próxima sexta-feira (18), são aguardados os comerciantes José Henrique de Lima (apontado por Kelves como a pessoa que teve a pendência de duplicidade) e o próprio Sonildo, que não compareceu na última semana.

 

Ernesto ainda requer uma acareação entre Kelves e Sergio Colino.

 

Composição

 

A comissão é formada por Zé Minhoca (Presidente), Luciano Bezerra (Relator) e Ernesto Maia (Secretário).

 

Além deles, estiveram presentes os advogados das duas bancadas, Rodrigo Aragão (oposição) e Manoel Jordão (Situação).

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