08
maio

“Covardemente me traiu e quebrou a palavra de homem”, diz Diogo Moraes sobre Edson Vieira


Em entrevista à rádio Polo, deputado afirmou ainda que prefeitura foi ‘incompetente’ na realização de projeto para cobertura de Central de Feiras

Desde ‘incompetente’, passando por ‘aproveitador’ e chegando à ‘covarde’. As duras palavras foram proferidas na manhã desta terça-feira (8) pelo deputado estadual Diogo Moraes (PSB), direcionada ao prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, Edson Vieira (PSDB), durante entrevista concedida ao programa Rádio Debate, da Rádio Polo FM.

Além da questão política tumultuada com o tucano, o deputado falou sobre obras para o município que, segundo ele, estão sendo conquistas a partir do seu empenho, junto ao governo estadual e emendas parlamentares.

O deputado revelou que o governador Paulo Câmara (PSB) deve fazer visita ao município, este mês de maio, para ato de assinatura da Adutora do Alto Capibaribe, que tende a trazer águas da transposição do Rio São Francisco. A visita acontecerá em conjunto com o governador paraibano, Ricardo Coutinho (PSB). A empresa, segundo ele, já se movimenta comprando os materiais necessários da obra.

Cobertura Central de Feiras – De acordo com o deputado, quase que perdia uma emenda parlamentar, no valor de R$ 500 mil, por falta de projeto da prefeitura de Santa Cruz. O dinheiro seria, segundo ele, investido na cobertura da Central de Feiras do município e teve que ser redirecionada para Sertânia, no fim do prazo.

Diogo explicou que, o orçamento realizado pela prefeitura de Santa Cruz para a cobertura da feira, era de R$ 1 milhão. Metade seria com o uso da emenda e outra parte destinada pelo estado. No entanto, o socialista garantiu que o orçamento foi realizado de forma errônea pela prefeitura. Além disso, a gestão não teria realizado o projeto necessário para liberação do dinheiro. Segundo o deputado, a obra custa cerca de R$ 4 milhões.

“Mostrou total desconhecimento […] Foi totalmente inoperante e incapaz de fazer”, declarou Diogo. Além disso, o socialista afirmou que o prefeito não teria concretizado o projeto por estar em dívida, e concluiu que o estado está bancando.

PE-160 – Diogo garantiu que as obras foram reiniciadas e que empresa responsável só cessará os trabalhos, após a conclusão da rodovia. À princípio, um tapa-buraco será feito de forma imediata. Após isso, assegurou ele, toda duplicação.  “Em nenhum momento me escondi. Mas, fui em busca de soluções”, frisou.

Ele reconhece a demora para conclusão da obra, no entanto, alerta que o dinheiro está garantido pelo governo do estado, pedindo ‘compressão e crença’ por parte da população.

Segurança – De acordo com Diogo, o 24° BPM receberá entre 60 e 80 novos policiais, até o fim de maio. Isso deve acontecer em evento para apresentação do novo comandante. Ele ressaltou que dados mostram redução na criminalidade no estado, citando a redução no número de homicídios nos primeiros meses de 2018, em relação ao mesmo período de 2017.

Covarde – O socialista nega que tenha sido ‘ausente’. Considera que as justificativas de ‘não atender telefonema’ seja ‘balela’ e critica o prefeito, de forma veemente, o taxando de ‘covarde’. Diogo disse que ficou distante de questões do trabalho, um período no segundo semestre do ano passado, mas por um problema de saúde, em que o prefeito teria conhecimento.

“Implodiu o grupo”, disse e seguiu mais à frente “Nos trouxe para o grupo, ganhou duas eleição, usou e abusou do governo do estado e hoje não presta? Isso é típico dele. Ele surfa na onda de quem for melhor para ele”.

Extorsão? – Após ser questionado se a recente separação política seria semelhante a que aconteceu com José Augusto Maia, em 2010, Diogo negou e relatou um suposta extorsão do ex-deputado. “Não, ali foi diferente. Zé Augusto me extorquiu, me pediu dinheiro, é diferente. Ele me pediu R$ 800 mil, ele sabe disso”, falou acrescentando que à época já tinha falado sobre, mas sem acrescentar maiores detalhes. “Edson foi diferente, simplesmente virou as costas e me traiu covardemente”.

Mais gente? – Evitando nomenclaturas ‘taboquinha’ e ‘boca-preta’, Diogo disse estar agregando pessoas de ambos os lados. Após recentes adesões de Deomedes, Marlos da Cohab, ex-vereador Galego de Mourinha e integrantes do PSD, ele revelou que existe conversas, entre outros, com ‘mais um vereador de oposição e dois ex-prefeitos de Santa Cruz’.

 

 

 

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