12
dezembro

Com cartazes e gritos de ordem, categoria cobra prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe


Professores ocupam prefeitura, não são recebidos e afirmam que não vão desistir

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Fotos: Gilson Fernandes.

Professores da rede Pública Municipal de Santa Cruz do Capibaribe realizam nesta sexta-feira (12), novas movimentação frente à secretaria de educação e da prefeitura, em reivindicação pela divisão de recursos do extinto FUNDEF. Professores se concentraram na secretaria de educação e saíram por algumas ruas até a prefeitura, com cartazes e gritos de ordem.

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Profissionais criticam ‘mudança de discurso’ da gestão, antes e depois da eleição, além de declarações do gestor durante final de semana.

Para a categoria, 60% dos recursos devem ser destinados a quem trabalhou em sala de aula durante os anos de 2002 a 2006, visto como uma forma de ressarcimento de anos de desgastante para classe, e 40% em investimentos na educação.

O governo, no entanto, afirma que, por questões legais, seguindo recomendação do Tribunal de Contas do Estado (TCE), o prefeito só poderá fazer algo com a verba após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

qCom aulas paralisadas desde a última quinta-feira (08), professores devem fazer nova assembleia para definir o rumo na tentativa de negociação.

“Não queremos o que é de ninguém, queremos o que é nosso”, afirmou a professora Elieudes Bezerra que criticou declarações recentes do prefeito, onde o mesmo teria afirmado, segundo ela, que ‘não era culpa do ex-gestor, a falta de aumento salarial para categoria’.

“Ele tentou jogara a população conta a gente se fazendo de vítima, para isso ele usou até a defesa do governo de José Augusto Maia”, diz e arremata no fim “Vivenciamos na pele o descaso que era no período. Ele (Edson) tenta desmoralizar a gente e não consegue, que mostre uma proposta digna para categoria”.

Atualização 15h10

Em contato com professores, eles afirmam que, até a ultima atualização desta publicação, nenhuma conversa foi estabelecida. Permanece a ocupação da prefeitura e aguardam o gestor.

Eles afirmaram ainda que o ar-condicionado da prefeitura foi desligado e a água suspensa por algumas horas para inibir a permanência dos professores no local.

A Assessoria da Prefeitura esteve no local, onde ligou o ar e liberou água para os professores.

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Devido a suspensão da água, alguns professores (entre eles uma grávida) tiveram que beber o líquido através dos espaços na porta.

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Confira o vídeo em um dos momentos de confusão na porta:

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