Domingo, dia 12 de junho de 2016.
Dias dos namorados, festividades juninas tomando conta da região, clima de festa.
Em Santa Cruz do Capibaribe, onde política e festividades andam lado a lado, a data pode representar, para o grupo de situação, um marco para anúncio do nome a disputar o pleito ao lado do prefeito Edson vieira (PSDB), nas eleições que se aproximam.
Para o dia, está sendo programado o tradicional ‘forró do menino’. Na sua 8º edição, o evento criado pelo prefeito Edson Vieira serve de confraternização entre apoiadores e aliados de toda região.
Para quem pretende se divertir em mais uma opção de arrastar o pé em junho, a expectativa gira em torno, apenas, das atrações que serão anunciadas. E vários irão cair na dança.
Nos bastidores, a espera dos pré-candidatos é outra. De forma exclusiva, estão interessados no anúncio para o parceiro do gestor, nas urnas. Para essa vaga, cabe apenas um, e os demais que ainda guardam, mesmo que de forma mais íntima, esse desejo, vai dançar a contragosto.
O que já tinha afirmado na coluna Fiquei Sabendo em 17 de dezembro de 2015, se fortalece ainda mais. “Vereadores simplesmente não ‘engolirão’ a escolha de um ‘forasteiro’ nessa disputa”.
Entre os ‘de casa’, o clima é aparentemente mais ameno. Mas é apenas aparentemente… Cada um expõe suas ‘razões’ de ser o merecedor do título de vice.
Tem vereador dormindo mal, e prometendo repensar sua carreira política, na mesma hora, caso seja preterido. Edson sabe o estrago que isso pode acarretar. Já disse na Coluna Fiquei Sabendo, que desavença com um é complicado, imagine com uma família (muito grande) inteira?
Indagados, pré-candidatos fazem a mesma leitura que imagino; Por mais que doa em qualquer um que ficar de fora, um deles não saberá digerir em nada essa situação.
Enquanto todos dizem estar tranquilos, os bastidores não descansam. Em passagens pelos corredores e gabinetes da Casa José Vieira de Araújo, e após inúmeras conversas com situacionistas e oposicionistas, das minhas impressões posso destacar que: Toinho do Pará é visto como desastre para essa junção. Joselito seria um bom nome, mas surgiu sem necessidade, para o momento. Narah, pode esperar mais um pouco. E Luciano e Dida estão mais do que preparados e trabalham focados no objetivo.
Uma surpresa com algum outro nome pouco ventilado? Bem, em política nada é descartado, mas sem sombra de dúvidas, causaria mais danos que benefícios.
Como também já tinha escrito em 17 de dezembro, “na cabeça do prefeito, existe um salto político programado para 2018 (Isso vai render muitas discussões e brigas futuras), que deságua em Brasília e, desta forma, o vice em 2016 é mais que um braço direito eleitoral. É também um possível gestor por dois anos”.
2018 é outra história. Ainda mais profunda. Primeiro, Edson vai ter que tomar os ‘analgésicos’ que precisará após escolha, anúncio e consequências de 2016.
