11
fevereiro

Coluna FIQUEI SABENDO


“Haja extintor”

 

Janielson SantosEstá programado para próxima semana o retorno das sessões ordinárias na Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Capibaribe. Um dos maiores clichês na política local é dizer que os debates na tribuna prometem se acirrar após o carnaval em ano eleitoral. Para não fugir à regra, reafirmo o chavão: ‘Vai pegar fogo’.

 

É de praxe também falar que a disputa para retornar a uma das 17 cadeiras na Casa José Vieira de Araújo, este ano, será complicada. O vereador, mais do que qualquer outro, sabe disso e faz contas: de quem pode não voltar, de quanto podem gastar… FIQUEI SABENDO que, diante desse quadro, um deles cogita nem tentar a renovação do mandato.

 

Pela oposição, vereadores fazem contas menos complexas. Na bancada de situação os cálculos são maiores. Além do número de candidatos, os ‘concorrentes de palanque’ têm, em tese, maior poderio eleitoral. Isso preocupa, cria dor de cabeça e birra constante. Sem contar na questão, tão batida, do vice.

 

Com essa indicação aliás, FIQUEI SABENDO que o prefeito precisará fazer um malabarismo digno de “Circo de Soleil” para que os danos sejam os menores possíveis. Afinal de contas, se a perca de apenas um já não é bom, imagina uma família (grande) inteira unida? O prefeito sabe do que é isso…

 

Uma das peças centrais nesse jogo (Câmara, vice, articulação, trabalhos legislativos) é o presidente da Casa, Afrânio Marques. Por diversos motivos, ele não tem a simpatia de alguns da própria bancada desde o início da sua gestão. Nesse período carnavalesco, isso ficou ainda mais claro, para quem tinha algum resquício de dúvida (a aproximação, apenas nas fotos, não nega). E, para piorar sua estadia, FIQUEI SABENDO que a ‘oposição’ ao trabalho do presidente na Casa, vai crescer. Isso, ao seu lado…

 

Todos estão precavidos que o ‘fogo amigo’ está em alta nessa temporada. Difícil mesmo é não sair, ao menos, chamuscado durante a campanha.

 

A disputa interna e silenciosa (às vezes nem tanto) em busca dos votos do mesmo nicho, esconde (às vezes nem tanto) as intrigas e confusões entre os ‘aliados’. Nesse cenário, um afastamento soa natural. O que os prendem, muitas vezes, são os interesses na ‘causa maior’, personificada na campanha do nome principal (no caso de Santa Cruz, os projetos de Fernando Aragão e Edson Vieira).

 

As causas e efeitos disso tudo, podem ser sentidas e explicadas após um pleito desgastante, onde a roupa suja deverá ser lavada abertamente e as máscaras já não terão a obrigação do suporte eleitoreiro. Para alguns, talvez, nem a pressão do cargo.

 

As opiniões aqui expressas são de responsabilidade de seu idealizador

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