17
dezembro

Coluna – Fiquei Sabendo


Coluna FIQUEI SABENDO

Por que o vice virou peça de xadrez?  

 

Janielson SantosEste ano, uma das maiores dúvidas que permeou (e permeará até meados de junho de 2016) o debate político de Santa Cruz do Capibaribe, gira em torno do nome que será escolhido como braço direito do prefeito Edson Vieira, próximo ano. A vaga de vice é uma das mais almejadas das últimas eleições, principalmente quando se fala no atual grupo de situação.  A mesma vaga já foi preterida por políticos e empresários da cidade, por não vislumbrarem possibilidades de ‘futuro’ na posição.

 

Isso, em outros tempos…. Hoje, o quadro é diferente. E mesmo a avaliação do prefeito não sendo a melhor já conquistada durante sua gestão (nem poderia), continua sendo consideravelmente boa, com possibilidade real de triunfo numa projeção de reeleição. Pré-candidatos para o posto, desta forma, não faltam.

 

Se o critério eleitoral fosse puramente ‘justiça’ ou ‘reconhecimento’ (e o critério não será justiça) o vice seria representante direto da Zona Rural, e responderia por nome de Dida de Nan. Até pelo passado, quando a busca por um componente de chapa foi feita a ‘trancos e barrancos’, onde Dida deu, verdadeiramente, a ‘cara a tapa’, não conseguindo sucesso.

 

FIQUEI SABENDO que na Casa José Vieira de Araújo os vereadores simplesmente não aceitarão ‘forasteiro’ nessa disputa, e já fecharam acordo para que o nome seja um deles.

 

FIQUEI SABENDO que existe vereador apostando todas suas fichas na vaga. E pode nem disputar a reeleição, caso não seja o escolhido…

 

FIQUEI SABENDO que teve parlamentar encomendando pesquisa com o propósito de sentir a sua avaliação, perante o eleitorado, para o posto de braço direito do chefe.

 

Quem pensa que Edson ficou parado este tempo, sentado no trono do seu gabinete (com a boca escancarada cheia de dentes), esperando a eleição chegar, encontra-se redondamente enganado.

 

Como em muitos passos dados por Edson, ao longo desses últimos anos, “acredito” que existem números e principalmente “razões” nas mãos do prefeito nessa escolha, fundamentado em pesquisa e que pode surpreender muita gente.

 

Assim como um bom estrategista, numa mesa de xadrez, as escolhas não acontecem de forma aleatória, e para cada ‘jogada’, existe uma razão abalizada.

 

Na cabeça do prefeito, existe um salto político programado para 2018 (Isso vai render muitas discussões e brigas futuras), que deságua em Brasília e, desta forma, o vice em 2016 é mais que um braço direito eleitoral. É também um possível gestor por dois anos. Sendo assim, ser ‘boa praça’ ou ter sido ‘fiel’ nas horas mais precisas, podem não ser os requisitos prioritários, para o xeque-mate, nesse jogo de xadrez.

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