02
dezembro

Coluna


Política regada a polêmica

 

Pois meus amigos, quando enviei a coluna para o Blog, ainda não haviam sido publicados os resultados da votação dos Vetos Presidenciais, que estavam trancando a pauta do Congresso.

 

Neste comentário gostaria de me ater à questão política, que para mim foi uma besteira e das grandes, provocada pela oposição, porque só foi prejudicado aquele distrito, que precisava da liberdade para poder crescer e se desenvolver.

 

Calma eu explico e para isto eu já coloco uma questão: Um dos papéis da oposição não é ser “opositora” dos governos?

 

Pois bem, no caso das emancipações, os opositores agiram corretamente num primeiro momento, quando votaram e ajudaram a aprovar o novo projeto. Mas então, o que aconteceu depois? Aconteceram os “VETOS PRESIDENCIAIS”, que trancaram ainda mais a pauta do Congresso, que o Governo queria ver liberada, para a votação da alteração da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), que eu não vou comentar aqui.

 

Com a publicação do resultado da votação do veto da emancipação, tornou-se evidente a “mancada” da oposição em não contribuir para a sua derrubada, por quê? É simples, acompanhe o meu raciocínio:

 

– O que o governo queria mesmo era a manutenção do veto, caso contrário não teria vetado. Ah, mas o governo liberou a bancada para que derrubassem o veto. Claro que sim, porque o mais importante, naquele momento, era a votação da alteração da LDO, que estava parada por conta da pauta bloqueada.

 

– O resultado de toda esta confusão, com a manutenção do veto das emancipações, foi que a oposição se curvou perante a vontade do Governo, destravou a pauta e, de quebra, prejudicou centenas e centenas de milhares de brasileiros, que continuarão sofrendo em seus distritos, com os desmandos de prefeitos irresponsáveis e incompetentes.

 

A minha visão é muito clara, com a derrubada do veto das emancipações, a oposição teria, pelo menos, uma vitória perante o governo, mas deixou passar a oportunidade e mostrou que é fraca.

 

Hipocrisia

O prefeito Edson Vieira, em entrevista recente, declarou que está fazendo de tudo, só falta se ajoelhar, para que os deputados, que tiveram votos aqui, destinem alguma “migalha”, o termo é este, para a cidade.

 

Hipocrisia II

Disse, também, que já tem garantida a quantia de R$800 mil, para obras na Saúde, internet gratuita e etc., como se isto fosse a melhor coisa que já aconteceu para a cidade.

 

Hipocrisia III

O prefeito só “esqueceu” de dizer o que já perdeu em emendas para a cidade, nos últimos dois anos do seu governo.

 

Mas eu lembro, foram mais de R$5,5 milhões para a Saúde; Cerca de R$5 milhões em emendas para o Coniape (que deveria ter a sua sede em Santa Cruz, mas que fizeram de tudo para tirar daqui e hoje, não funciona); Também, cerca de R$1 milhão de reais, para a construção de uma Policlínica, verba que poderá ser perdida, porque ao que tudo indica, mudou o objeto do Convênio (parece que ele não quer uma Policlínica) e isto não é permitido.

 

Hipocrisia IV

Esqueceu, também, por conveniência, de informar que a SDS (Secretaria Estadual de Defesa Social), já está com R$1 milhão de reais depositado nas suas contas desde Março deste ano.

 

Verba destinada pelo deputado federal José Augusto Maia, para melhoramento do Sistema de Monitoramento por Câmeras, nas principais entradas e saídas de Santa Cruz e cidades do Pólo das Confecções, tudo interligado ao Pacto Pela Vida.

 

Hipocrisia V

Ele também “esqueceu” de informar, quanto foi o valor destinado ao município, pelo seu deputado estadual, desde 2011 até hoje e para o ano que vem.

 

Até quando vai continuar a hipocrisia?

 

Maquilandragem

Enquanto isto, continua a “maquilandragem” (mistura de maquilagem com malandragem) na terra da Capital da Moda.

 

Além de a pintura correr solta, obras insossas como esta do bicicletário, cobrindo parte do canal na Rua Manoel Balbino, continuidade da Rua 13 de Maio, estão sendo alardeadas como grandes benfeitorias. Será que os técnicos do município não sabem que, quando chove forte, aquele canal transborda? Na primeira chuva o bicicletário poderá ir por água a baixo. Olha o prejuízo aí!

 

A partir de hoje, vou estar publicando o Positivo e o Negativo, pela ótica dos leitores da coluna. Enviem suas sugestões para o e-mail guaraci.baldi@ig.com.br.

 

Então, para começar…

 

Positivo: Indicação do pernambucano Armando Monteiro Neto, para assumir o Ministério do Desenvolvimento, Ind. e Comércio Exterior. É a pessoa talhada para o cargo. Os vários anos a frente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), como seu presidente, lhe credenciam.

 

Negativo: A ausência de muitos vereadores à Solenidade de Outorga de Título de Cidadão Santa-cruzense a Benedito Pereira Góis, o Benedito do Sorvete. Não compareceram à Sessão Solene: Junior Gomes (Presidente), Vânio Vieira (2º Secretário) e os vereadores José Bezerra da Costa (Zé Minhoca), José Moura Filho (Galego de Mourinha), José Raimundo Ramos (Dida de Nan), Ronaldo Pacas, Klemerson Ferreira de Souza (Klemerson Pipoca), Luciano Silva Bezerra e Narah Leandro. Lamentável. Como representantes do povo, todos deveriam estar presentes.

 

Perguntar não ofende: Prefeito, o senhor já enviou para a Câmara o projeto de incorporação do município ao CONIDER-PE?

 

Pensem nisto, enquanto lhes digo até a próxima.

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As opiniões aqui expressas são de responsabilidade de seu idealizador e não refletem, necessariamente, a opinião deste veículo de comunicação.

2 Comentários

  1. Joao disse:

    Zé Augusto teve uma grande vitória aprovando a lei dos distritos. Essa lei chegou para presidente Dilma sancionar, aprovar e a sua resposta foi NÃO, ela rejeitou a proposta com o seu veto presidencial.
    Agora vem o colunista inverter os fatos colocando na conta da oposição a não aprovação da Lei. Primeiro o veto foi da presidenta e segunda a oposição não tem maioria no Congresso pra mandar.
    Quem disse NÃO aos distritos foi a presidenta Dilma e sua Base aliada.

  2. ivo aragão leandro disse:

    Guarana , a melhor coisa que aconteceu nos últimos 100 anos foi a queda do ditador zé maia. O resto é resto.

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