03
dezembro

Audiência Pública


Com pouca participação popular, audiência que debateu o combate a violência contra a mulher é realizada em Santa Cruz

 

Aconteceu na manhã desta segunda-feira (03), no plenário da Câmara de Vereadores, uma audiência pública em alusão aos 07 anos de criação da Lei Maria da Penha. Audiência debateu temas como sexismo na educação e os desafios da lei que combate a violência contra a mulher.

 

Integrando a mesa do evento, estavam o presidente da câmara Junior Gomes (PSB), o secretário de articulação política Gilson Julião representando o prefeito do município, a secretária estadual da mulher Thaysa Soares, a coordenadora municipal da mulher Clarissa Carvalho, o delegado Dr. Alberes Costa, o Major Souza Filho representando o 24 Batalhão da Polícia Militar e as vereadoras Jéssyca Cavalcanti (PTC) e Narah Leandro (PSB).

 

 

O presidente da câmara Junior Gomes considerou o tema importante e acusou o Estado de omissão na prevenção dos crimes contra a mulher.

 

“Quando a mulher é agredida, é em consequência do que o Estado deveria fazer e não fez” apontou.

 

A vereadora Narah Leandro lamentou o fato de a mulher ter pouca participação na política para lutar por seus direitos e enfatizou a importância do debate acerca da violência.

 

“A violência contra a mulher é um assunto que deve ser extremamente abordado, denunciado e debatido entre toda a sociedade” disse Narah.

 

Narah também criticou o não comparecimento dos representantes de escolas, que foram convidados para o evento.

 

Já na fala de Clarissa Carvalho, coordenadora municipal da mulher, foram apresentados dados que mostraram a realidade santa-cruzense dentro do contexto de crimes à mulher.

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De acordo com ela, Santa Cruz do Capibaribe ocupa a posição 152ª nacionalmente e 14ª em relação aos índices de violência contra a mulher. Porém, Clarissa relatou que tem se conseguido avanços significativos ao longo do ano, especialmente no atendimento as mulheres vítimas de violência.

 

Outros temas abordados relataram o preconceito passado pela mulher agredida, assim como as dificuldades de denunciar os agressores a polícia ou aos órgãos que lidam com esse tipo de violência.

 

“Para a mulher sair da condição de violência é algo possível, mas é necessário que se crie uma rede que faça com que a ela não se ache culpada da violência que sofre” pontuou.

 

Apesar da importância da audiência, a pouca participação do público evidencia a falta de interesse na sociedade para debater esse tema, fato enfatizado por todos os palestrantes.

2 Comentários

  1. Janaina Almeid da Paixão disse:

    Como é lindo vê Júnior Gomes defender o fim da violência contra a mulher.

  2. Cintia disse:

    Esse povo não sabe ver um microfone, essa vereadora fala fala fala e não resolve nada, isso é que é gostar de aparecer.

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