14
janeiro

As curtinhas do Romenyck Stiffen


Continua chorando!

O rio chora: Ouvi pela primeira vez que o rio, que dá nome a nossa querida Santa Cruz do Capibaribe, chorava, em uma belíssima música composta e lançada no início da década de 90 do século passado.

Continua chorando: O compositor dessa música se tornou não apenas político, mas o mais popular das três últimas décadas. Já deu tempo o seu potencial eleitoral cair muito e novas lideranças nos dois principais grupos políticos surgirem e comandarem a cidade, contudo, o rio continua chorando.

Não só o rio: Não é apenas o rio que continua chorando, o poder público tem uma dívida histórica com o nosso município e essa reflexão cresceu ainda mais em meu interior após visitar, no mês de dezembro de 2018, dois museus de nossa cidade que estão fazendo um trabalho belíssimo, dentro de suas possibilidades, são eles: O museu sobre a história de Padre Zuzinha, na fundação Padre Zuzinha, e o museu sobre a história de nossa confecção, no Moda Center Santa Cruz.

Falta muito: Apesar da “revitalização” (construção de praças) da Avenida Padre Zuzinha, a sensação é que falta algo pra uma avenida que iniciou nossa história, local que abrigou uma feira de grande potencial em nossa região, a histórica missa dos feirantes na segunda-feira pela manhã celebrada na primeira igreja da cidade, nascimento da centenária Banda Novo Século e tantos outros movimentos culturais, os parques da tradicional festa dos padroeiros que foi um ponto de encontro das famílias.

Ideia: Acho que não seria muito distante pensar em uma feira cultural uma vez por mês na avenida, com apresentação da nossa centenária banda, acompanhado não apenas com a tradicional missa, mas com cultos ecumênicos e recreação para as famílias e exposições artísticas. Tudo isso lembrando os aspectos históricos da nossa cidade.

Não só isso: A ideia acima é só um dos pontos. Tem muita coisa no papel e nas promessas antigas de campanhas de diversos candidatos e grupos políticos precisam ser colocadas em prática. A cidade também merece um museu contando sua história, assim como a lei que cria o conselho de patrimônio histórico e um fundo financeiro, para que assim possamos discutir tantas outras questões históricas que estão em cheque.

As informações e opiniões aqui expressas são de responsabilidade de seu idealizador

Um Comentário

  1. Núbia Rodrigues disse:

    É triste ver que os governantes de Santa Cruz não estão nem aí para o seu patrimônio histórico. Tudo em nome da modernidade.
    Mais triste ainda é ver, entre outras coisas, o antigo açougue público destruído e abandonado com “promessa” de que será um local para a cultura da cidade, sendo que em, conversas que circulam, o local será destinado à feira do paraguai (com p minúsculo mesmo). Que coisa lamentável!

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